Rádio Voz do Maranhão

sábado, 24 de março de 2018

Preso um dos integrantes da quadrilha que disparou tiros contra unidade da PRF e fez militar refém, em Açailândia


Um dos integrantes da quadrilha que atacou um posto da Polícia Militar, disparou tiros contra a unidade da PRF e fez PM refém, em Açailândia, foi identificado e preso neste sábado (24).

Segundo informações do tenente-coronel Diniz, de Açailândia, o preso foi identificado como Paulo André, que confessou participação na ação criminosa. Ele estava com a carteira porta-cédulas do cabo Franck, que foi levado como refém pelos bandidos. O militar foi utilizado como escudo durante o ataque à unidade da PRF.
Paulo André e outro integrante do bando, que continua foragido, são do povoado Pequiá. Os demais integrantes da quadrilha são do estado de Goiás, segundo informações do preso.

Várias guarnições da PM continuam fazendo incursões em uma área de mata, onde o restante da quadrilha estaria escondido, mas sem condições de fugir ao cerco da polícia.

O ataque criminoso

A ação da quadrilha ocorreu por volta de 22h50 de sexta-feira (23). Os seis assaltantes, invadiram uma base da Polícia Militar localizada na BR-222 em Pequiá, em Açailândia, e levaram refém, na viatura da PM, o único policial que estava no momento do assalto. Em seguida se dirigiram para a UOP PRF de Açailândia, quando chegaram no posto atropelando cones e descendo com o PM servindo de escudo. Os bandidos dispararam tiros de arma calibre 12 e de pistolas.
Outro policial militar, que, de folga, passava no instante, achou estranho uma viatura da PM chegar daquela forma atropelando os cones, e parou seu veículo. Os assaltantes desceram usando o policial militar como escudo e avançaram em direção ao interior do posto PRF, enquanto o refém pedia para os PRFs não atirar, pois ele era policial e estava como refém.

Quando os bandidos atiraram, o policial militar que estava de folga, e por se encontrar em um ângulo favorável, sacou da pistola e efetuou disparos contra os bandidos. Sem poder atirar, por conta do policial refém, os PRFs se abrigaram no interior das instalações da UOP, enquanto os assaltantes entraram e levaram um colete, um cinto de guarnição com um carregador com munição para pistola PT 100 .40.

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