Mais de 80 deputados federais mudaram de
partido na atual janela, que permitiu a movimentação sem risco de os
congressistas perderem o mandato por infidelidade.
O partido José e Roseana Sarney, o MDB,
o mesmo do presidente Michel Temer, elegeu 65 deputados em 2014, mas hoje tem
apenas 51. O PT elegeu 68 e caiu para 57. O PV de Sarney Filho perdeu quatro
parlamentares, indo de oito eleitos em 2018 para apenas quatro atualmente.
No balanço até agora destaca-se o
crescimento do DEM do deputado federal Juscelino Filho. Tendo eleito 21
deputados, o partido chegou à abertura da janela do troca-troca, no início de
março, com 33 cadeiras. Até a última sexta, já somava 40 --o dobro do que
conseguiu eleger.
O PCdoB do governador Flávio Dino pulou
de 10 para 11 deputados na Câmara Federal. O PSDB do senador Roberto Rocha
perdeu seis. Em 2014 elegeu 54 e agora tem 48 parlamentares.
Os partidos de Ricardo Murad (PRP) e
Eduardo Braide (PMN) perderam os únicos três parlamentares em Brasília. Se
confirmarem candidaturas ao governo, ambos precisarão ser convidados para
participar de debates eleitorais, já que a lei exige a presença apenas daqueles
cujas legendas tenham ao menos cinco congressistas.
Outras legendas que fazem parte da
coalização que lutará pela reeleição de Flávio Dino também cresceram, casos do
PP (de 38 para 48), PR (34 para 41), PDT (20 para 21) e SD (11 para 15).
Devido a uma lei aprovada em 2015, a
janela do troca-troca é aberta por 30 dias a cada ano eleitoral.
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