Rádio Voz do Maranhão

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros é preso por suspeita de corrupção


Hilton Nogueira Junior é acusado de cometer atos de corrupção durante os anos de 2016 e 2017, quando esteve à frente do 8º Batalhão de Pinheiro.
A Superintendência de Combate a Corrupção (Seccor) no Maranhão efetuou a prisão do Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros do Estado, Hilton Nogueira Junior. A prisão foi decretada pela 2ª Vara Judicial da Comarca de Pinheiro/MA, que determinou a prisão preventiva do militar.

Segundo a Polícia Civil, a prisão é decorrente de uma operação que investiga atos de corrupção praticados por Hilton durante os anos de 2016 e 2017, quando esteve à frente do 8º Batalhão de Pinheiro.

Dentre estes atos estão a coação a um empresário responsável pelo fornecimento de alimentação do batalhão, que era obrigado a superfaturar notas ficais para que o comandante pudesse desviar em seu proveito o valor superfaturado.

Além disso, o comandante teria se beneficiado de cobranças de vantagens indevidas para concessão de certificados de funcionamento/licenças e pedidos de supostas “doações” a empresários e representantes das prefeituras circunvizinhas, os quais eram intitulados pelo investigado de “padrinhos”.

O delegado Roberto Fortes, que é superintendente da Seccor, afirmou que agora o tenente coronel ficará à disposição do Comando Geral dos Bombeiros.

“Ele foi preso aqui em São Luís e encaminhado para o Comando Geral do Corpo de Bombeiro. Ele está recolhido e entregue ao comandante geral e à disposição da justiça de Pinheiro. Atualmente ele não era comandante em Pinheiro, mas ainda atuava como Bombeiro”, declarou o superintendente.

O advogado do tenente coronel Hilton, Alberto Froz, disse que o militar nega todas as acusações e irá provar a inocência no decorrer do processo.

"A priori, tomamos conhecimento da prisão após ele ter comparecido ontem, espontaneamente, na delegacia e, agora a tarde, fomos surpreendidos com o mandado de prisão. No entanto, de antemão afirmamos que os fatos não são verdadeiros e que a medida cautelar foi exacerbada", afirmou o advogado.

Informações do G1 Maranhão

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