Como desdobramento do escândalo dos
ataques criminosos a Weverton Rocha e Eliziane Gama, o Tribunal Regional
Eleitoral reconheceu que um jornal distribuído a partir da sede da empresa dos
Sarneys era ilegal.
O TRE considerou que o jornal fabricado
na gráfica de Sarney veicula calúnias, violando a lei eleitoral. Por isso, foi
determinada a realização de buscas na sede da empresa de Sarney, no comitê de
campanha do candidato a deputado estadual Carioca e na sede de um partido
aliado de Maura Jorge.
A decisão da Justiça representa um
reconhecimento de que o império de comunicação de Sarney tem sido usado para
cometimento de ilícitos.
Parece que Sarney não leva a sério a
condição de ex-presidente da República e abandonou de vez a “liturgia do
cargo”.
Entenda
o caso
Na manhã de segunda-feira (1º),
policiais civis prenderam em flagrante três pessoas que faziam a distribuição
de uma publicação com ofensas aos candidatos ao Senado Weverton Rocha e
Eliziane Gama.
O trio foi levado para a sede da Polícia
Federal, onde revelou que o material era distribuído a partir da sede do
Sistema Mirante. Cerca de 500 mil exemplares da publicação foram impressos na
Gráfica Escolar, a mesma que imprime o Jornal O Estado do Maranhão, de
propriedade da família Sarney.
O candidato ‘Carioca do Povo’, uma
espécie de 'faz tudo' para a oligarquia Sarney, assumiu a responsabilidade pela autoria do panfleto. Acredita-se que ele agiu por orientação do candidato ao
Senado Sarney Filho, que aparece atrás nas pesquisas. Seria uma tentativa de
minar as candidaturas de seus dois principais oponentes, que lideram a disputa.
Com informações do Blog Marrapá
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