Antipetista até a medula, a revista Veja
traz reportagem na capa com o superministro Sérgio Moro. De acordo com a
publicação da Abril, a nomeação do juiz da lava jato impulsiona a tese do PT
segunda qual Lula foi condenado por motivação política.
“Mas
é inegável que, ao aderir ao governo Bolsonaro, Moro dá um extraordinário
impulso às acusações de que, no fundo, tinha preferências e mesmo ambições
políticas”, reconhece a falimentar revista de extrema-direita.
A Veja anota que Moro teve papel
fundamental no impeachment de Dilma Rousseff e na eleição do deputado Jair
Bolsonaro (PSL), que agora lhe prometeu o emprego de superministro da Justiça e
da Segurança Pública.
“Seis dias antes do primeiro turno, Moro
levantou o sigilo de parte da delação do ex-ministro Antonio Palocci, cujo
conteúdo o juiz mantinha em segredo há meses — e escolheu divulgar às vésperas
da eleição”, recapturou a reportagem, dando a entender que isso foi uma
descarada boca de urna em desfavor ao candidato do PT Fernando Haddad.
Ainda acerca dos despachos do juiz da
lava jato, a revista prossegue: “Em 2016, em outra decisão afoita, revelou trecho
de uma conversa telefônica entre Dilma Rousseff e Lula, gravada num momento em
que não havia autorização judicial para tal. Com a divulgação, Moro acabou
inviabilizando a nomeação do ex-presidente para o cargo de chefe da Casa Civil
e, dessa forma, praticamente sacramentou o impeachment da então mandatária.
Pela divulgação do telefonema, Moro chegou a receber um pito do STF.”
A publicação da revista Veja fecha o
repolho da seguinte forma:
“Com sua decisão de aderir ao governo
Bolsonaro, tudo isso volta à tona, e, agora, sob uma sombra indevida a ameaçar
sua imparcialidade de magistrado.”
Lula é mantido preso político há 210
dias na Polícia Federal de Curitiba. Ele foi sequestrado no dia 7 de abril de
2018 para não poder concorrer à Presidência da República.
Com
informações do Blog do Esmael
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