Depois
de sete horas de negociações com a polícia, homem de 34 anos se suicidou com um
tiro na cabeça, com a filha de 1 ano e 7 meses no colo. A criança foi resgatada
com ferimentos leves.
Parreira havia agredido a ex-mulher no último dia 28, mas, por ser
período eleitoral – segundo turno das eleições -, ele não ficou preso.
Depois de sete horas de negociações com
a polícia, um homem de 34 anos se suicidou com um tiro na cabeça, com a filha
de 1 ano e 7 meses no colo, depois de assassinar a ex-mulher de 22 anos, na
madrugada deste domingo (18), em Itapira, interior de São Paulo. A criança foi
resgatada com ferimentos leves. Antes, o autor do crime, Marcos Roberto
Parreira, usou o próprio pai como escudo contra a polícia e ameaçou matar o
bebê, caso os policiais invadissem a casa.
A tragédia familiar aconteceu na rua
Benedito Antônio de Lima, no bairro Istor Luppi, loteamento popular, na
periferia da cidade. Policiais militares foram acionados para atender um caso
de briga familiar. Quando chegaram ao local, souberam que Marcos havia chegado
de carro com a ex-mulher, Larissa Carolina Bernardo, e a arrastara para o interior
de sua casa, junto com o bebê. Ele a tinha encontrado fazendo compras e a
obrigou a entrar no carro. Larissa conseguiu usar o celular para pedir ajuda a
familiares.
Ao ver que o ex-cunhado estava exaltado
e fazia ameaças, uma irmã de Larissa acionou a polícia. Viaturas da PM e da
Guarda Municipal cercaram o imóvel. Parreira matou a ex-mulher a facadas e
pedia que a polícia ficasse afastada, ou mataria a filha do casal, Gabriele. No
final da noite, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) assumiu as negociações
e conseguiu que agentes removessem o corpo de Larissa, que estava caída no
imóvel, já sem vida.
Depois de negociações tensas, a polícia
ouviu um disparo e invadiu o imóvel. Parreira havia se matado com um tiro na
boca. A criança caiu, mas foi socorrida. Ela tinha um ferimento à faca no braço
e precisou ser medicada, mas passa bem. O bebê está sob os cuidados de
familiares da mãe. A arma usada por Parreira, uma garrucha de cano longo, foi
apreendida no local.
A
Polícia Civil de Itapira registrou o caso como cárcere privado, feminicídio e
suicídio. Conforme a polícia, Parreira havia agredido a ex-mulher no último dia
28, mas, por ser período eleitoral – segundo turno das eleições -, ele não
ficou preso. Ele já teria sido preso anteriormente, acusado de sequestrar uma
mulher. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Mogi
Guaçu. Larissa seria sepultada no fim da tarde, no Cemitério da Saudade, em
Itapira.
Com informações de O Estado de São Paulo
Com informações de O Estado de São Paulo
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