Por Flávio Dino
Aumento do dólar e reajuste, determinado
nacionalmente, para algumas carreiras jurídicas implicam novos ônus para os
cofres públicos. Apesar disso, seguimos na luta para manter equilíbrio fiscal.
Aumento do dólar traz vários impactos,
por exemplo: dívida com banco estrangeiro; preço de insumos na saúde; custo do
Asfalto. Entre outros.
Somente ao Bank of America teremos que
pagar R$ 185 milhões agora em janeiro, fruto de uma dívida contraída no
passado. Parcelas são indexadas ao dólar.
Nossa estimativa é de que o custo do
Asfalto quase que dobrou nos últimos anos, em razão da variação no dólar. E não
podemos parar as obras de rodovias e desejamos continuar apoiando os municípios
com o asfaltamento de suas ruas.
Estamos fazendo muitos cortes de
despesas, com ampla racionalização de contratos, visando preservar os serviços
essenciais e proteger o pagamento dos servidores públicos.
Também enviamos à Assembleia propostas
visando manter o equilíbrio fiscal, a exemplo do que outros Estados estão
fazendo. Lembramos que o equilíbrio fiscal interessa a toda a sociedade, pois
evita atrasos de salários e a desorganização dos serviços públicos.
Mantemos o nosso trabalho sério,
responsável e transparente. E apresentamos a “Agenda Nordeste” com o intuito de
o Brasil retomar o crescimento econômico, pois só assim venceremos a crise
fiscal de âmbito nacional.
Manter o equilíbrio fiscal exige uma
cuidadosa avaliação sobre receitas e despesas. Levamos em conta o que demais
estados estão fazendo, a manutenção das despesas essenciais e dos investimentos
em obras, assim como o diagnóstico de como ficará a economia nacional em 2019.
Avaliamos também a situação dos
municípios, pois 25% do que arrecadamos de ICMS é transferido aos municípios e
tem constituído significativa ajuda para as prefeituras manterem suas
atividades.
Somente
haverá adequada solução para crise fiscal de Estados e municípios com a
economia brasileira voltando a crescer em patamares bem superiores a 1%.
Infelizmente esse é o crescimento que teremos em 2018 e talvez em 2019.
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