Os delegados Praxísteles Martins e Jefrey Furtado concederam coletiva para falar da prisão de "Messias da Pneu Zero", acusado de ter financiado e contratado os assassinos de Ivanildo Paiva |
Após a prisão do fazendeiro e
ex-empresário Antônio José Messias, o “Messias da Pneu Zero”, o delegado
Praxísteles Martins garante que o mandante do assassinato do prefeito de
Davinópolis, Ivanildo Paiva, será preso nos próximos dias. Para ele, a prisão do fazendeiro é um
passo importante para a conclusão da investigação.
“Não vamos demorar muito chegar ao
mandante. Estamos prestes a concluir a investigação. O mandante será preso e
apresentado à sociedade e ao Poder Judiciário em breve”, disse o delegado.
O crime, segundo o delegado, foi
planejado três meses antes da morte de Ivanildo Paiva e a participação de
Antônio Messias foi estratégica, como agente financiador e responsável por selecionar os
envolvidos de executar o crime. Praxísteles afirmou que a investigação continua
até a prisão do principal mandante.
“Esse crime ele vem sendo montado há
pelo menos três meses antes da morte do prefeito Ivanildo Paiva. Imbuídos nesse
propósito de matar o prefeito essas pessoas foram sendo arregimentadas aos
poucos e o Messias foi peça fundamental para arregimentar essas pessoas.
Algumas delas, inclusive captadas por ele, desistiram de cometer esse crime e
outras aceitaram e nessa trama. Outras pessoas foram sendo envolvidas com esse
propósito de assassinar o prefeito. Até que no dia dez de novembro o crime foi
praticado, foi consumado. A gente agora tem um passo importante a ser dado.
Algumas informações a gente ainda mantém em sigilo para que o próximo passo
seja frutífero assim como todos foram até o momento. Então, a gente acredita
que em breve a gente vá fechar toda essa investigação com a prisão do mandante
desse assassinato”, finalizou o delegado.
Sobre a motivação do crime, o delegado
responsável pelo caso contou que houve interesse econômico e político, pois
Antônio José Messias já tinha sido candidato a vereador duas vezes por um grupo
de oposição a Ivanildo Paiva e acabou não sendo eleito.
“O Messias ele foi candidato duas vezes
a vereador. A época a agremiação pela qual ele concorria era uma coligação que
era ligada ao grupo do então prefeito Chico do Rádio e concorreu duas vezes e
não foi eleito, e continuou a sua vida social e política em Davinópolis. Então
existem interesses empresariais por trás dessa morte e interesses políticos,
não há dúvida alguma”.
Além de Antônio José Messias, já haviam
sido presos mais outros seis homens por serem suspeitos de participar do crime.
Dentre eles, estão dois policiais militares, sendo um do Maranhão e outro do
Pará.
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