O policial militar Túlio de Pádua
Ribeiro, que aterrorizou e torturou uma família em Bacabal, foi apresentado na
tarde desta segunda-feira (28), no auditório da Secretaria da Segurança Pública
(SSP).
Ele foi preso em flagrante na madrugada do último sábado (26) no momento que que tentava se apropriar de dinheiro furtado do Banco do Brasil, após o assalto em novembro de 2018, e que estava em poder das vítimas.
Ele foi preso em flagrante na madrugada do último sábado (26) no momento que que tentava se apropriar de dinheiro furtado do Banco do Brasil, após o assalto em novembro de 2018, e que estava em poder das vítimas.
Nessa ação criminosa, ele contou com o
apoio do soldado Antônio Ednaldo Mendes Nascimento, que está foragido, mas com
prisão decretada. Ele deve ser preso ou se apresentar nas próximas horas porque
o processo de deserção já foi aberto pelo Comando-Geral, segundo informações do
Cel. Luongo, comandante da PM.
Os dois PMs ingressaram na corporação em
2017 após recorrerem à Justiça. Eles estava lotados no Batalhão da cidade de
São Mateus.
A polícia está tentando identificar e
localizar o motorista do carro utilizado policiais nessa empreitada
criminosa.
De acordo com as informações repassadas pelo
Secretário Jefferson Portela, os criminosos agrediram e fizeram ameaças de
estupro e de morte à família no intuito de extorquir dinheiro. Uma das vítimas
conseguiu fugir e se deparou com uma guarnição da PM que, de imediato, foi ao
local para fazer a prisão em flagrante e apreender todo o dinheiro. No momento
da prisão, Túlio estava com R$ 2 mil e levava a família a outra residência para
pegar mais R$ 16 mil.
Ainda segundo relatos de Portela, os
proprietários da residência têm dois filhos especiais. Um dos meninos, no
momento da tortura, teve uma pistola, sem munição, apontada para a cabeça com o
gatilho sendo acionado várias vezes. Já a mulher foi agredida barbaramente
quando o PM Túlio esfregou a pistola na vagina dela.
A polícia vai investigar para saber se os PMs extorquiram outras pessoas que furtaram dinheiro deixado pelos assaltantes que explodiram a Central de Distribuição do Banco do Brasil. O secretário Jefferson Portela acredita que, se isso ocorreu, dificilmente as vítimas aparecerão para denunciar, pois se apropriaram indevidamente do dinheiro.
Túlio de Pádua Ribeiro foi autuado por
roubo qualificado pelo concurso de pessoas, uso de arma de fogo, cárcere
privado, estupro consumado e tortura.
Irmã pede desculpas
Em nome da família, uma irmã do PM pediu desculpas ao secretário Jefferson Portela e à corporação. Aos prantos, ela conversou com Portela na saída do auditório da SSP, após a entrevista coletiva.
Ela disse que os pais e toda a família sofrem com essa situação e que o irmão não precisava disso. Acrescentou que quando ele ingressou na PM todos acreditavam que seria um bom policial porque sempre teve comportamento exemplar e era muito calmo.
A irmã revelou que ele é casado e tem uma filha de 8 anos.
"Ele é meu irmão e vou continuar ao lado dele, em qualquer situação, mas eu não o perdoo por isso", completou a irmã.
Irmã pede desculpas
Em nome da família, uma irmã do PM pediu desculpas ao secretário Jefferson Portela e à corporação. Aos prantos, ela conversou com Portela na saída do auditório da SSP, após a entrevista coletiva.
Ela disse que os pais e toda a família sofrem com essa situação e que o irmão não precisava disso. Acrescentou que quando ele ingressou na PM todos acreditavam que seria um bom policial porque sempre teve comportamento exemplar e era muito calmo.
A irmã revelou que ele é casado e tem uma filha de 8 anos.
"Ele é meu irmão e vou continuar ao lado dele, em qualquer situação, mas eu não o perdoo por isso", completou a irmã.
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