Os cinco funcionários da Rádio Capital
AM, de propriedade da família do senador Roberto Rocha, continuam com vínculo
empregatício, mas sem receber salários. A emissora está fora do ar desde o mês
de outubro de 2017, quando a torre de transmissão caiu.
Quando a emissora saiu do ar, esses
funcionários estavam com 13 meses de salários em atraso, o que daria algo em
torno de R$ 25 mil para cada um.
Em março ou abril de 2018, um dos responsáveis
pela emissora reuniu os funcionários para propor o pagamento de apenas 50% do
valor devido para quitação dos meses em atraso.
Apertados e sem ter a quem recorrer, eles
terminaram aceitando a proposta. Cada um recebeu algo em torno de R$ 12.700,00.
No entanto, de lá para cá nenhum
pagamento foi feito relativo ao ano de 2018, já que as carteiras continuam
assinadas. Alegam que não conseguiram mais contato com a direção e nem voltaram
a ser procurados.
Há vários anos, esses funcionários não
recebem férias. Alguns têm até oito períodos de férias a receber, sem se falar
em falta de depósitos do FGTS e até recolhimento ao INSS.
A emissora do senador Roberto Rocha iria
retornar ao ar utilizando equipamentos cedidos pelo ex-suplente de senador
Edinho Lobão, após a migração da Rádio Difusora AM para FM. No entanto, até o
momento, isso não se concretizou. Dizem que depende de formalidades junto ao
Ministério das Comunicações. Ou seria falta de interesse do senador?
Trabalhando ou não, como continuam com carteiras assinadas, os funcionários da Rádio Capital estão com todos os direitos
assegurados.
O problema é que Roberto Rocha, que posa
de defensor os interesses do povo do Maranhão, não respeita os direitos dos
funcionários da emissora.
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