O
crime ocorreu por volta de 20h de segunda-feira (11). Erick Cuba foi
assassinado com tiros na cabeça após uma partida de futebol.
O
crime seria um acerto de contas. Em maio do ano passado, a vítima teria
esfaqueado Eduardo após uma discussão
Luís Eduardo Durans matou Erick Cuba na Avenida Litorânea |
A Polícia Civil tenta localizar Luís
Eduardo Correa Durans, de 23 anos, apontado como o autor do assassinato de
Erick Cuba de Oliveira, de 19 anos. A vítima foi alvejada por três tiros na
noite de segunda-feira (11), nas proximidades do restaurante Base da Lenoca, na
Avenida Litorânea, em São Luís.
Segundo as investigações realizadas pela
Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), comandada pelo
delegado Lúcio Reis, a motivação do crime é acerto de contas. Em maio do ano
passado, Erick Cuba teria esfaqueado Luís Durans após uma discussão.
Segundo o delegado, em entrevista coletiva
na manhã desta terça-feira (12), há indícios do paradeiro do autor e a polícia
trabalha em sua captura, já tendo sido verificada localização de sua
residência.
Contra o assassino não há registro de
crime. No entanto, na ficha criminal de Erick constam registros de atos
infracionais por ameaça e roubo qualificado, cometidos quando adolescente. Não
há informações se ele chegou a ser apreendido.
Ainda segundo o delegado, atualmente a
vítima trabalhava e estudava. Erick era sobrinho do ex-prefeito de Cedral,
Fernando Gabriel Amorim Cuba.
A briga dos dois teria iniciado em
janeiro do ano passado, quando Luís Durans, que trabalhava em pizzaria, fez uma
entrega ao Erick, no Anjo da Guarda. Erick não teria recebido o troco. Na
discussão, Luís Durans levou a pior e foi atingido com uma facada.
“O Eduardo, à época, foi submetido à
cirurgia, se recuperou e jurou vingar-se da vítima. Então, temos a vingança
como motivação do crime e já estamos com indícios do paradeiro do autor, que
deve ser preso em breve”, disse o delegado Lúcio Reis.
O
crime
Erick Oliveira jogava bola com amigos na
área da Avenida Litorânea, por volta das 21h, ato que era regular e que,
segundo a investigação, era vigiado pelo autor do homicídio.
Segundo depoimento de testemunhas que
jogavam bola com a vítima, o autor do crime perguntou sobre os participantes do
jogo a fim de identificar seu alvo.
Quando Erick se afastou para comprar
algo em um quiosque próximo, o autor, que estava em uma moto, se dirigiu a ele,
tirou o capacete e atirou três vezes, sendo o último disparo com a vítima já no
chão.
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