Rádio Voz do Maranhão

quarta-feira, 13 de março de 2019

DPCA vai investigar morte de criança no Coroadinho; ela havia fraturado uma perna há 10 dias

Uma amiga dos pais, que ajudou a socorrer a criança, descarta a possibilidade de ela ter sido vítima de maus-tratos. Em áudios, veiculados no whatsapp, ela afirma que, ao chegar a casa do casal, encontrou o pai preocupado com a situação do menino, que se debatia na cama.
Por volta de 10h45 dessa terça-feira (12), um menino de apenas 1 ano e 11 meses, residente na Rua Amália Saldanha, no bairro Coroadinho, deu entrada no Hospital da Criança, em São Luís, supostamente vítima de maus-tratos.

De acordo com o laudo médico, a criança já teria chegado na unidade de saúde sem vida. Ela morreu em decorrência de choque hemorrágico e rotura de aneurisma.

Foram os funcionários do próprio hospital, que, suspeitando de que a vítima poderia ter sofrido maus-tratos, decidiram em contato com o Conselho Tutelar do Coroadinho, informando sobre o fato.

Além de uma das pernas quebradas, a criança, identificada somente Icaro Miguel, deu entrada no hospital com vários hematomas pelo corpo, principalmente na região do pescoço e do peito.

Depois de confirmada a morte, o corpo da criança foi levado para o Instituto médico Legal (IML).

O caso foi registrado na tarde desta terça-feira na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Um dos conselheiros, acompanhado de uma testemunha, que preferiu não ser identificada, registraram o boletim de ocorrência.

Em áudios que circulam em grupos de whatsapp, uma mulher, que se diz amiga dos pais da criança, informa que foi à casa deles vender sandálias e se deparou com o pai preocupado com a situação do menino, que estava se debatendo na cama. A mulher diz que verificou que a criança já estava respirando com dificuldade e resolveram pedir ajuda para levá-la ao hospital.

Ela acrescenta que o menino sofreu uma fratura na perna, há 10 dias, em decorrência de uma queda. Ele esteve internado, mas foi liberado, após os procedimentos devidos. “Acho que ele deveria ter ficado internado e não ter sido liberado”, diz ela em um dos áudios”, descartando a possibilidade de a criança ter sido vítima de maus-tratos.

Ela diz, ainda, que a mãe da criança havia saído para fazer exames de pré-natal, pois está grávida. O pai estava sozinho com a criança.

Os pais devem ser intimados para prestar esclarecimentos sobre a morte da criança.

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