Na manhã de sábado (23), em frente à
Unidade Operacional da PRF na Lagoa Verde, no Km 260 da BR-010, em Imperatriz, agentes
da Polícia Rodoviária Federal abordaram um ônibus da empresa Marajó que fazia a
linha Rio de Janeiro/RJ-Belém/PA e deram início à fiscalização dos passageiros
e revistas às bagagens.
Após consultas aos sistemas de
segurança, foi verificado mandado de prisão em aberto para um passageiro de 33
anos.
O mandado foi expedido em 2017 pela Vara
do Juri da Comarca de Ananindeua/PA, referente à morte do Policial Militar
Victor Hugo França Maia, do Estado do Pará.
O
crime
O soldado da Polícia Militar do Pará Victor Hugo
França Maia, de 25 anos, foi morto a tiros, no bairro do Jiboia Branca, em
Ananindeua/PA, na noite de 14 de novembro de 2015. Ele completava dois anos na
corporação.
Pelas informações, o PM e um amigo
estavam em uma motocicleta, quando foram surpreendidos por cerca de três
homens, que já chegaram efetuando disparos contra o militar.
De acordo com o interativo da Polícia
Militar do bairro há duas versões para o crime. Na primeira, ele teria revidado
a uma tentativa de assalto. Outra versão levantada foi a de que um suposto
desafeto teria se vingado do policial.
Em um áudio que circula nas redes
sociais, um outro policial comenta que o PM chegou a matar um criminoso na
semana passada. “Ele alvejou o vagabundo em uma festa”, diz.
Informações não oficiais, inclusive
difundidas entre os militares, dão conta de que Victor Hugo andava pedindo
reforços no Icuí, pois estaria se sentindo ameaçado na área em que reside após
supostamente ter baleado um suspeito na saída de uma festa.
O soldado Vitor Hugo chegou a integrar o
11° BPM, em Capanema, e foi transferido em 2015 para Belém.
Decretação
da prisão de quatro suspeitos
No dia 16 de dezembro de 2018, a Justiça
decretou a prisão temporária dos quatro suspeitos de participarem do
assassinato do policial militar Victor Hugo França Maia.
A polícia concluiu que o policial teria
sido executado com vários tiros por Elielson da Silva Castro, Fábio da
Conceição Moraes, Marcos Roberto Costa da Silva, Fernando Márcio dos Reis Melo
e Edielson Carvalho dos Santos por motivo de vingança, pois o PM teria se
valido de sua condição para cometer supostos crimes.
O juiz da Vara do Tribunal do Júri de
Ananindeua, Márcio Campos Barroso Rebello acolheu o pedido de prisão,
destacando que “acerca dos supostos delitos anteriores praticados pela ora
vítima policial, os representados tiveram a oportunidade de responsabilizá-lo
pelos meios legais, mas preferiram seguir o destino de simplesmente eliminá-lo,
em franca atitude que nos remete aos tempos da idade média”.
Com informações da PRF
Nenhum comentário:
Postar um comentário