Além do tratamento medicamentoso e psicoterapia, o delegado deveria evitar situações conflituosas e/ou outros estressores desnecessários.
Pelo visto, com essa exposição desnecessária de confronto com Portela, a tendência é de agravamento do quadro de saúde do delegado licenciado.
O secretário de Estado da Segurança Pública,
Jefferson Portela, tem sido atacado fortemente por um delegado de polícia que,
estranhamente, passou a publicar cartas em blogs maranhenses.
Quase que diariamente, o delegado publica
uma nova carta com acusações duras contra o secretário que tem ajudado o
governador Flávio Dino a revolucionar a segurança pública no Maranhão.
É
preciso entender o contexto em que as tais cartas são publicadas.
No ano passado, ao ser deflagrada uma
operação de combate ao contrabando, a Polícia Civil e o Ministério Público
acabaram descobrindo o suposto envolvimento do delegado Tiago Bardal, então
chefe da poderosa Superintendência de Investigações Criminais (SEIC) com o
crime organizado.
Em seguida, acabaria preso preventivamente
por ordem da Justiça. Depois de solto, voltou a ser preso, dessa vez por novas
descobertas. Na Polícia Civil, responde a processo disciplinar, já com
recomendação para a sua demissão, além do processo criminal que responderá.
Foi exatamente o enrolado delegado Tiago
Bardal quem acusou o secretário Jefferson Portela pela primeira vez.
Eis que, já neste ano, surge outro
delegado, Ney Anderson, a confirmar as mesmas acusações feitas por Tiago Bardal
e, sem prova alguma, publica cartas criando novas acusações.
Descobre-se agora que o delegado Ney
Anderson era assessor da SSP diretamente ligado a Tiago Bardal. Estranhamente,
só resolveu acusar Portela quando passou a responder processo disciplinar na
Polícia Civil e foi exonerado de suas funções na poderosa SEIC, possivelmente
por envolvimento com a organização criminosa que teria cooptado o próprio Tiago
Bardal.
Para além dos rolos criminais e
disciplinares, o delegado Ney Anderson sofre de enfermidades psiquiátricas. É o
que revela laudo psiquiátrico que o próprio delegado apresentou para justificar
sua licença saúde, atualmente em gozo. Ele sofre de “enfermidade iniciada há
mais ou menos 02 anos”, apresentando quadro de “labilidade emocional e
isolacionismo”.
O laudo do psiquiatra que examinou o
delegado Ney Anderson ressalta que havia aproximadamente “09 meses e em
consequência de problemas conflitantes relacionados ao seu ambiente de trabalho
na Polícia Civil, passou a apresentar também ‘revivescências, anedonia,
avolição, desvalia, alterações autonômicas, hipervigilância e insônia”.
Após tantos sintomas, o psiquiatra cravou
que ele apresenta “episódio atual grave”.
O problema é que o delegado não está seguindo
as recomendações do médico. Além do tratamento medicamentoso e psicoterapia, o delegado deveria
evitar situações conflituosas e/ou outros estressores desnecessários. Pelo visto,
com essa exposição desnecessária de confronto com Portela, a tendência é de agravamento
do quadro de saúde do delegado licenciado.
Um dos problemas apontados pelo psiquiatra
foi a dificuldade na interação social e no trabalho.
Ney Anderson deverá ficar afastado das funções
por 4 meses, a contar do dia 04 de abril. Se continuar descumprindo recomendações
do psiquiatra, ele poderá ficar afastado por mais tempo.
O certo é que não se pode considerar como
verossímeis as acusações contra o secretário Jefferson Portela que partem de
dois delegados investigados por suposto envolvimento com o crime organizado,
sendo que um deles atualmente está preso por ordem judicial, e outro que
apresenta quadro “atual grave” de patologia psiquiátrica.
Com
informações do Blog Marrapá
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