Integrantes de facção criminosa são presos com drogas e dinheiro na Camboa, em São Luís; líder é preso na Paraíba

A Polícia Civil deflagrou, na manhã dessa sexta-feira (19), a “Operação Camboa”, no Residencial PAC Rio Anil, Bloco 13, Bromélia, em São Luís, para cumprimento de 22 mandados de busca e apreensão e quatro de prisões preventivas contra membros de uma facção criminosa. Um dos mandados de prisão, contra o líder do grupo, foi cumprido no estado da Paraíba.

Foram efetuadas quatro autuações pelos crimes de tráfico ilícito de entorpecentes e posse ilegal de munição de uso de documento falso.

Em São Luís, foram presos Guilherme Bruno Gomes Moraes; Paulo Ricardo Sá, conhecido como “RD”; Cristiane Pires; Luan Roger Ferreira Da Silva e Kassio Breno Pinto Moreira.

Durante a operação foram aprendidos:

– 01 tablete de maconha;

– 57 “cabeças” de maconha; 

– 69 “cabeças” de crack;

– R$ 2.000,00 em espécie;

– balanças de precisão,

– material plástico utilizado para embalar a droga; e

– 10 munições de calibre .38 intactas.

Os policiais apreenderam, ainda, um sistema de videomonitoramento utilizado pelos infratores para verificar a presença de policiais na área, além de diversos documentos relacionados à contabilidade do tráfico ilícito de entorpecentes.

Na cidade de Campina Grande, na Paraíba, em um condomínio de luxo, foi preso Victor Lucci Costa da Silva, conhecido como “Vitão”, que estava foragido desde setembro de 2018 e é apontado como um importante líder da facção criminosa que atua na área da Camboa.

Vitor Lucci vinha usando falsa identidade desde que deixou o Maranhão, sendo conhecido pelo nome de José Amaro da Silva Filho. Com ele, os policiais paraibanos conseguiram apreender dois automóveis e uma carga de mercadorias importadas avaliadas em R$ 30.000,00.

Os presos foram encaminhados ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, para onde “Vitão” também deverá ser recambiado nos próximos dias.

Participaram da “Operação Camboa” policiais da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), com apoio das Superintendências da Capital (SPCC), do Interior (SPCI) e de Combate ao Narcotráfico (Senarc), contando ainda com a participação do Centro de Inteligência da Polícia Civil da Paraíba e da Delegacia Especializada em Crimes contra o Patrimônio da cidade de Campina Grande/PB.