O supervisor de vendas Antônio
Marcos Lima Gentil foi liberado após ser ouvido pelo delegado Vital Rodrigues, titular
da Delegacia de Roubos e Furtos de Imperatriz.
Na quinta-feira, 27 de junho, publicamos
que policiais do Grupo de Serviço Avançados (GSA) do 3º BPM de Imperatriz
prenderam três homens envolvidos em comercialização de veículo clonado. As
prisões ocorreram por volta das 16h40 de terça-feira (25), na Rua H, esquina
com Rua Santa Rita, na cidade de Imperatriz.
Os presos foram identificados como João Marcos
Vieira da Silva, de 33 anos, Antônio Marcos Lima Gentil, de 30 anos, e Francisco
Cleiton da Silva.
Com eles, foi conduzido à delegacia o
supervisor de vendas do Armazém Ypiranga, Antônio Marcos Lima Gentil, de 29
anos, que estava em companhia de João Marcos, PM do Pará licenciado, no momento
da prisão.
A foto de Antônio Gentil, ao lado dos dois
suspeitos, chegou a ser publicada na postagem do blog porque foi distribuída à
imprensa com os detalhes da ocorrência, antes mesmo de ele ser ouvido pelo
delegado e inocentado.
Pelas informações de Antônio Gentil, o PM iria
integrar uma equipe de vendedores que está sendo montada para atuar em
Imperatriz e região. O supervisor foi à casa do PM para tratar do trabalho a
ser executado. Antes de sair, o
supervisor foi convidado a ir buscar uma motocicleta nas proximidades.
“Eu jamais tinha como saber que havia
alguma coisa irregular. Só fui saber depois da abordagem pelos policiais. Eu
estava no carro da empresa e os policiais fizeram uma inspeção e encontraram
somente documentos. Fui algemado e levado à delegacia, onde fiquei das 16h até
2h da madrugada do dia seguinte, quando, finalmente, fui ouvido pelo delegado,
na presença de um advogado. No fim, fui liberado, mas estou traumatizado, pois
nunca passei por uma situação como essa”, disse o supervisor de vendas ao blog.
Antes de deixar a delegacia, Antônio
Gentil recebeu uma Certidão que o isenta da prática de quaisquer crimes, esclarecendo
que após a oitiva formal, foi imediatamente liberado, sendo entregue a ele o
veículo e seus aparelhos celulares que haviam sido apreendidos.
A tentativa de extorsão
De acordo com informações da PM, as
vítimas relataram que estavam sofrendo extorsão por dois dos presos que lhes
venderam uma moto clonada. Somente após a compra, a vítima descobriu a
irregularidade. Eles disseram que eram policiais e queriam resolver o problema
sem levar à delegacia.
Após a primeira abordagem, a vítima
conseguiu visualizar a placa do veículo utilizado pelos acusados e, após
pesquisa, foi constatado que o carro era produto de roubo.
Ao se deslocar para o endereço dos
acusados, os policiais visualizaram um deles pilotando a moto Honda Biz sem
capacete. Em seguida, em frente à casa do PM João Marcos, os policiais
encontram o Kia Cerato, de cor preta, usado na abordagem à vítima.
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