Em discurso em São
Bernardo do Campo (SP), neste sábado 9, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) “não foi eleito para
governar para milicianos”.
O petista foi
solto na sexta-feira 8, um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) adotar
posição contrária à prisão-pena após condenação em 2ª instância.
“Estão falando em
impeachment. Democraticamente, aceitamos o resultado da eleição. Mas Bolsonaro
foi eleito para governar para o povo brasileiro. Ele não foi eleito para
governar para os milicianos do Rio de Janeiro. Ele não pode fazer investigação
do que eles fizeram para matar a Marielle. Não é a gravação do filho dele que
vale. É preciso que haja uma perícia séria”, afirmou.
Ele também
afirmou, em discurso, que seus acusadores na Operação Lava Jato “mentiram”, que
o ministro da Justiça, Sergio Moro, é um “canalha” e o procurador Deltan
Dallagnol “montou uma quadrilha” no Ministério Público Federal (MPF).
“Preciso provar
que o juiz Moro não era juiz, era um canalha que estava me julgando. Eu preciso
provar que o [Deltan] Dallagnol não representa o Ministério Público, que é uma
instituição séria. O Dallagnol montou uma quadrilha com a força-tarefa da LAva
Jato, inclusive para roubar dinheiro da Petrobras e das empreiteiras. E os
delegados que fizeram inquérito contra mim mentiram em cada palavra que
escreveram”, afirmou.
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