Rádio Voz do Maranhão

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Maranhense que matou irmã no DF é foragido de Pedrinhas e foi condenado a 30 anos de prisão por assassinar outra mulher em Zé Doca


Procurado pela Polícia Civil do Distrito Federal como suspeito do assassinato da cabeleireira Sandra Maria Sousa Moraes, em Vicente Pires (DF), a 15 km de Brasília, o pedreiro Danilo Moraes Gomes, de 32 anos, que é irmão da vítima, foi condenado Justiça do Maranhão por um crime semelhante.

Até recentemente, ele estava preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas (MA), onde cumpria pena por estupro e latrocínio.

Segundo o delegado titular da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), Yury Fernandes, Danilo teria matado uma mulher no Maranhão, enforcando-a com um fio de telefone. Antes, de acordo com a Justiça do Maranhão, o pedreiro estuprou a vítima. Ainda de acordo com o delegado Fernandes, o pedreiro fugiu da cadeia maranhense.

O corpo da cabeleireira de 39 anos foi encontrado na tarde de segunda-feira (25), em uma área do Assentamento 26 de Setembro, em Vicente Pires. Ela estava enterrada, com um fio de telefone enrolado no pescoço. A polícia acredita que ela foi morta no sábado (23).
O filho de Geane ajudou a ocultar o corpo da própria mãe
De acordo com o depoimento de Brendo, o tio chegou à casa da irmã por volta das 20h de sábado e logo saiu com ela para o terreno atrás da residência. Ele teria retornado minutos depois, sem Sandra. Então, disse à filha da cabeleireira, Samara Sousa Moraes, 22 anos, que a mãe dela “já era” porque ela havia caído no córrego.

Danilo e Samara seguiram até onde estava o filho da vítima, no Assentamento 26 de Setembro. O suspeito e Brendo voltaram à residência da vítima. O rapaz ajudou Danilo a colocar o corpo da mãe dentro do carro e o levaram para ser enterrado no assentamento. Ele nega ter participado e disse que só ajudou o tio porque estava com muito medo.

Brendo foi preso, também, em setembro deste ano por porte ilegal de arma. Ele estava com uma espingarda em Águas Lindas (GO).

Danilo Gomes continua foragido.
A filha de Geane foi abusada sexualmente e mantida
em cárcere privado pelo tio
Matou uma mulher em Zé Doca, em 2011, e foi condenado a 30 anos de prisão

No dia 19 de junho de 2011, por volta das 12h, em uma estrada situada na quadra Boa Esperança 02, Zona Rural da cidade de Zé Doca, Danilo Moraes Gomes subtraiu para si, mediante o emprego de violência, uma motocicleta Honda/CG 150 FAN ESD, de cor preta, sem emplacamento,  e a quantia de R$ 5.439,68 da mulher Geane Sousa de Jesus, que trabalhava em um revendedora de motocicletas. Ela faleceu em decorrência da violência sofrida.

Danilo atraiu a vítima ao referido local afirmando que o seu tio queria adquirir um consórcio. Ao chegar ao local, ele a amarrou usando fios de instalação de som. Vendo que ela conseguiria se desvencilhar, resolveu amarrá-la pelo pescoço, o que causou sua morte. Ele também violentou sexualmente a mulher. Em seguida, ele ocultou o corpo de Geane.

O exame cadavérico demonstrou que a vítima foi abusada sexualmente durante o crime sendo encontrado esperma indicativo de abuso sexual.

Danilo Gomes foi condenado, no dia 05 de março de 2013,  a 30 anos e 06  meses de reclusão por latrocínio (22 anos), estupro (7 anos e 6 meses) e ocultação de cadáver (1 ano).

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