“Qual
é o fato? Houve o encontro [com Huck]. E a especulação? De que nós discutimos
chapa. É claro que não discutimos. Em nenhum momento este assunto foi tratado”,
afirmou o governador maranhense Flávio Dino (PCdoB)
Em entrevista ao Jornal Pequeno, o
governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), confirmou o encontro com o
apresentador Luciano Huck, mas disse que foi uma conversa que não tratou da
agenda eleitoral.
“Qual é o fato? Houve o encontro [com
Huck]. E a especulação? De que nós discutimos chapa. É claro que não
discutimos. Em nenhum momento este assunto foi tratado. Portanto, é preciso
sempre ter serenidade para distinguir uma coisa da outra: o que é fato e o que
é especulação”, afirmou o governador maranhense em entrevista ao repórter
Manoel Santos Neto.
Na semana passada, a suposta chapa
Luciano Huck-Flavio Dino pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo
jornalista Ricardo Noblat. Segundo Flávio Dino, o encontro com o Luciano Huck
aconteceu em dezembro último, na Casa das Garças, na Gávea, no Rio de Janeiro.
"Eu fui convidado para dar uma palestra nesta instituição. Quem fez o
convite foi o ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, com quem eu tenho
uma ótima relação desde o tempo em que eu exerci o primeiro mandato de
governador do Maranhão e ele era o governador do Espírito Santo", contou.
Dino disse ainda que a conversa com Huck
foi "sobre o Brasil, impressões sobre a situação política do País, sobre a
necessidade de nós termos alianças políticas amplas, sobre situações
partidárias, uma vez que ele tem uma simpatia pelo Cidadania, que é o antigo
PPS, que é o partido da senadora Eliziane, e ele conhece a Eliziane".
Flávio Dino enfatizou ainda que seu foco
principal para 2020 "não tem nada a ver com eleição presidencial".
"A minha agenda, neste ano, é a gestão do Maranhão e, no plano da
política, as eleições municipais”, declarou.
O governador maranhense, no entanto,
reforçou a necessidade de um amplo diálogo nacional e disse que tem conversado
com diversas lideranças do Congresso Nacional e possíveis pré-candidatos a
presidente da República, "para encontrar caminhos para o Brasil, dialogar
sobre os problemas do País, sobre propostas, sobre idéias, sobre ações que nós
estamos desenvolvendo no Maranhão, ou nas nossas regiões, no Nordeste, na
Amazônia".
"Neste caso concreto da futura
eleição presidencial, o que tenho procurado sublinhar é que, assim como fizemos
no Maranhão uma grande aliança, é possível e necessário fazer no Brasil um
diálogo mais amplo do que apenas com as forças de esquerda", afirmou.
Sobre a reação de lideranças do PT à
notícia de suas conversas com Luciano Huck, o governador considerou
"simpática".
"Achei uma reação positiva. Uma
reação fraterna, eu diria, de quem busca reafirmar um diálogo que nós mantemos
historicamente, como todos sabem. Eu conversei ontem por telefone tanto com o
Paulo Teixeira quanto com o próprio Luciano Huck. Tudo normal", disse. O
deputado Paulo Teixeira (PT-SP) rechaçou a aliança Dino-Huck, afirmando que
Dino estará ao lado do PT em 2022.
"O PT é um partido historicamente
aliado do meu partido. Tem uma grande liderança, a maior liderança nacional,
que é o ex-presidente Lula. E nós pertencemos ao mesmo campo, campo da esquerda
brasileira. Tenho certeza de que o meu partido tem o PT como aliado
preferencial em qualquer movimento político. Mas não apenas o PT",
acrescentou Flávio Dino.
do Brasil 247
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