A Associação de Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e
Cidadania (AJDC) protocolou junto ao Ministério Público Federal no Distrito
Federal (MPF-DF) uma ação na qual defende a interdição imediata de Jair
Bolsonaro.
"Há fortes evidências de que o Representado sofre de transtornos de
personalidade que o incapacitam para administrar a sua própria vida, que dirá
dirigir a Administração Pública Federal e representar a República Federativa do
Brasil, que afeta a vida de milhões de pessoas", diz trecho do documento.
Segundo a associação, "tais transtornos tornaram-se visíveis já
desde bem cedo em sua biografia, mas agravaram-se sobremaneira desde 2018,
quando foi empossado como Chefe do Poder Executivo da União, e alcançaram agora
um paroxismo que sugerem fortemente que um psiquiatra poderá atestar como um
tipo de demência que o impede de ter quaisquer resquícios de autocontrole,
situação ainda mais grave na posição em que se encontra atualmente, por não
afetar apenas a condução de sua própria vida, mas afetar toda a população
brasileira".
Diante disso, a associação solicita que "seja apreciada a presente
Representação, na perspectiva de que o MPF/DF, no exercício de sua legitimidade
constitucional e legal, proponha ação judicial destinada à interdição do
Representado, com pedido de constituição imediata e urgente de uma Junta Médica
para a sua avaliação psiquiátrica".
Leia a íntegra da representação:
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