O senador Roberto Rocha está sendo
procurado pelo Supremo Tribunal Federal. A razão: a Corte tenta notificá-lo de
uma ação penal em que é acusado de delito contra a honra.
A ação é movida pelo governador Flávio
Dino, que tem sido alvo constante de ataques de Rocha.
O problema é que o senador tem fugido da
notificação – que é uma fase necessária para que o processo continue andando.
O oficial do STF tentou encontrar Rocha em
cinco datas diferentes: 28/04, 30/04, 4/05, 5/05 e 6/05. Tudo em vão.
O funcionário descreve assim sua saga:
“Este oficial tentou, em diferentes horários e, por diversas vezes num mesmo
dia, contato telefônico com o gabinete do Exmo. Senador Roberto Rocha, obtendo
êxito apenas no último dia referido, ocasião na qual o assessor Marley repassou
o telefone do chefe de gabinete e adiantou que este estaria naquela ocasião em
uma reunião com o parlamentar na residência deste”.
E continua: “Naquela mesma data, entrei em
contato telefônico com o chefe de gabinete, senhor Luis Paulo, o qual me
informou que falaria com o Senador para proceder à entrega do mandado. Ocorre
que, a partir de então, o chefe de gabinete em questão passou a não mais
atender às ligações”.
Por WhatsApp, o chefe de gabinete ainda
repassou ao oficial a falsa informação de que Rocha estava em São Paulo, sendo
que se encontrava em Brasília.
Com a fuga do senador, o ministro Celso de
Mello, relator do caso, não teve outra opção senão intimar Rocha.
"Intime-se o ora querelante para que forneça, no prazo de 10 (dez) dias, outro(s)
endereço(s) em que possa ser encontrado o ora notificando”, decidiu.
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