Governador
confirmou a informação em suas redes sociais. Sálvio Dino estava internado
desde o dia 21 e não resistiu às complicações da doença
O pai do governador do Maranhão, Flávio
Dino (PCdoB), Sálvio Dino, morreu na manhã desta segunda-feira (24/8), aos 88
anos, vítima da Covid-19.
O próprio governador confirmou a informação
em sua conta no Twitter e compartilhou uma estrofe do poema Canção do Tamoio,
de Gonçalves Dias.
“Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.’ Na quinta-feira, eu e meu
pai recitamos juntos Gonçalves Dias. Hoje ele morreu, aos 88 anos, vítima de
coronavírus”, comunicou o chefe do executivo maranhense em suas redes.
O governador também destacou que o pai,
acusado de ser comunista, foi preso
durante a ditadura militar. “Meu pai teve uma longa vida, com muitas lutas. Seu
mandato de deputado estadual foi cassado e ele foi preso arbitrariamente pela
ditadura militar em 1964, “acusado” de ser comunista. Nos últimos dias deu a
derradeira lição: profundo amor pela vida. Lutou com humildade e coragem”.
Nota
oficial do Governo
O Governo do Maranhão lamenta profundamente
o falecimento do ex-deputado estadual e ex-prefeito de João Lisboa, Sálvio
Dino, aos 88 anos, vítima de Covid-19.
Sálvio Dino nasceu em 5 de junho de 1932 em
Grajaú, e era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de
Direito de São Luís.
Homem da literatura, Sálvio Dino ocupava a
cadeira número 32 da Academia Maranhense de Letras. Suas obras incluíam poesias,
contos, crônicas e relatos históricos e biográficos.
Na vida política, Sálvio Dino foi um grande
defensor das instituições democráticas. Foi preso e teve seus direitos
políticos cassados pela ditadura militar, em 1964.
O Governo se solidariza em especial com a
família e os amigos de Sálvio Dino neste momento de perda e dor.
“Não chores, meu filho;— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) August 24, 2020
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.” Na quinta-feira, eu e meu pai recitamos juntos Gonçalves Dias. Hoje ele morreu, aos 88 anos, vítima de coronavírus.
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