Prefeito de Cândido Mendes foi preso em
flagrante por posse de arma de fogo, foram encontrados dois revolveres em sua
casa; Ministério Público investiga suspeita de fraude em contratos selados com
uma empresa de fachada.
O Grupo Especial de Combate às Organizações
Criminosas (Gaeco) realizou, na manhã desta quarta-feira, 19, em parceria com a
Polícia Civil, a Operação Cabanos, que resultou na prisão do prefeito de
Cândido Mendes, José Ribamar Leite Araújo, o “Mazinho Leite”.
O prefeito foi preso em flagrante por posse de arma de fogo. Na residência do prefeito, também foram encontrados, aproximadamente, R$ 500 mil em espécie. O prefeito foi conduzido para o município de Godofredo Viana, onde será autuado por porte ilegal de arma.
O prefeito foi preso em flagrante por posse de arma de fogo. Na residência do prefeito, também foram encontrados, aproximadamente, R$ 500 mil em espécie. O prefeito foi conduzido para o município de Godofredo Viana, onde será autuado por porte ilegal de arma.
A operação cumpria mandados de busca e
apreensão na sede da Prefeitura de Cândido Mendes, na residência de Mazinho
Leite e em endereços de outros investigados, localizados nos municípios de São
Luís, Cândido Mendes e Bom Jardim. Os mandados foram solicitados pelo
Ministério Público do Maranhão e expedidos pela Justiça de Cândido Mendes.
O objetivo era apreender documentos
relativos a processos licitatórios envolvendo o Município e diversas empresas
que tinham contratos com a Prefeitura. As investigações foram iniciadas após a
identificação de suspeitas de fraude em uma licitação realizada em 2013, para
aquisição de materiais de limpeza. Descobriu-se que os materiais eram fornecidos
por uma empresa de fachada, localizado em Turiaçu. No suposto endereço,
funcionava uma lotérica.
As investigações apontaram a existência de
irregularidades em diversos outros contratos envolvendo a compra de materiais
médico-laboratoriais, manutenção de iluminação pública, reforma de hospitais e
escolas, além da coleta de lixo.
O Gaeco estima que os contratos irregulares
geraram um prejuízo de R$ 3,35 milhões, desde 2013, aos cofres de Cândido
Mendes.
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