O ex-presidente Lula tem sido elogiado
desde a última segunda-feira (7), quando fez um pronunciamento sobre a
Independência do Brasil no YouTube, animando setores da esquerda.
Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)
parabenizou publicamente o discurso do petista e o elogiou publicamente,
defendendo inclusive seu nome para combater o “horror bolsonarista”. Dirigentes
do PDT (partido de Ciro Gomes, que recentemente falou sobre isolamento do
ex-presidente), também o elogiaram.
Apontado como um dos pré-candidatos à
Presidência da República do campo, Flávio Dino (PC do B-MA) disse à coluna
Painel, da Folha de S.Paulo, que Lula faria uma espécie de “transição política”,
caso pudesse ser candidato.
“Defendo a sua candidatura como o melhor
caminho para chegarmos a um novo contrato social. Ele faria uma espécie de
transição política entre o horror bolsonarista e um outro momento, inclusive
com projeção de novas lideranças”, disse, acrescentando que o petista apontou
um caminho de união, distinguindo-se assim do presidente Jair Bolsonaro (sem
partido).
“Lula trouxe uma bandeira que acho central
para nos diferenciarmos do bolsonarismo. Bolsonaro se alimenta de divisões e
confrontações permanentes. Lula hoje apontou outro caminho: o do diálogo em
busca de um novo contrato social. Desde 2013 o Brasil vive rupturas e
sobressaltos em série. O resultado não é bom e, na minha avaliação, vai piorar.
Bolsonaro não tem como oferecer estabilidade política e segurança jurídica,
atributos essenciais para que a economia volte a crescer de modo sustentável”.
Em seu pronunciamento, Lula afirmou que o
governo de Jair Bolsonaro “converteu o coronavírus em uma arma de destruição em
massa” e subordinou o Brasil aos EUA “de maneira humilhante”.
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