Três pessoas detidas, sendo duas mulheres,
uma espingarda e veículos apreendidos são resultado da investigação da Polícia
Civil, no caso de morte da transexual Natasha Nascimento, 29 anos.
As investigações prosseguem com
interrogatório dos detidos, apuração de informações, diligências na área,
perícia de veículos e averiguação de hipóteses sobre lesões encontradas no
corpo.
A vítima faleceu no sábado (24), após duas
semanas internada em hospital por ter tido as costelas quebradas e o maxilar
deslocado.
“Uma destas prisões foi em flagrante. O
suspeito conduzia uma arma, sem o registro de porte. Estamos com inquérito
instaurado e conduzimos a investigação com os interrogatórios, as diligências e
análises necessárias dos elementos apreendidos. Os suspeitos negam qualquer
envolvimento com o caso”, informa o delegado assistente operacional da
Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), Bruno Figueiredo Aguiar,
que conduz as investigações no município de São Luís Gonzaga.
A polícia investiga a vida dos presos e
cumpre ainda seis mandados de busca e apreensão. O homem detido é dono da moto
usada no crime e sua prisão foi em flagrante por porte ilegal de arma de fogo -
com ele foi encontrada uma espingarda calibre 16.
As duas mulheres presas são conhecidas e uma
delas já se envolveu em briga com a vítima. As duas estavam juntas na moto, no
dia da morte de Natasha.
Natasha Nascimento voltava de uma festa,
quando foi espancada ao passar na BR-316, município de São Luís Gonzaga.
Perícia no corpo identificou costelas quebradas, maxilar deslocado e várias
fraturas.
Em decisão no ano passado, o Supremo
Tribunal Federal (STF) determinou que a discriminação por orientação sexual e
identidade de gênero passe a ser considerada crime.
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