Passados 40 dias de 2021, a pandemia impôs um quadro grave da doença na capital maranhense. A rede privada funciona com leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) lotados. A Grande São Luís possui 79,37% de taxa de ocupação de leitos de UTI.
Em pleno período pandêmico, a Prefeitura ainda não anunciou o plano emergencial das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para assegurar o fluxo de atendimento dos casos leves e moderados da doença. A medida vem sendo adotada por gestores municipais para evitar o agravamento da saúde dos pacientes. São Luís não aplicou o protocolo. São mistérios que precisam de elucidação imediata.
Certo é que, paralelamente, a rede privada não manifestou interesse na expansão dos leitos exclusivos para pacientes com Covid-19. Será por conta que os procedimentos cirúrgicos são mais lucrativos?
Em outra frente, o Estado assegurou à capacidade de expansão, em caso de urgência, de novos leitos. Um exemplo bem notório e claro na capital é sobre os serviços ofertados pela população: o Hospital de Clínicas Integradas (HCI) passou a funcionar com 53 leitos exclusivos para tratamento dos casos do novo coronavírus; 50 novos leitos no Hospital Aquiles Lisboa, e ainda, ampliação dos leitos no Hospital Dr. Carlos Macieira.
No atual fluxo de atendimento para casos do novo coronavírus na Grande Ilha, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) disponibilizou atendimento para os casos suspeitos nas UPAS do Parque Vitória e Vinhais. Para atendimento misto (casos covid e não-covid), UPAS da Cidade Operária e Paço do Lumiar.
Se, por outro lado, cada gestão tem
responsabilidade no enfrentamento do novo coronavírus, é inegável a ausência de
serviços exclusivos para Covid-19 na rede municipal de São Luís. Um erro grave
que precisa ser corrigido e que não pode ser ignorado.
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