Durante uma operação da Polícia Civil realizada nesta terça-feira (30), no Centro Histórico de São Luís, uma cadela da raça pitbull foi morta com um tiro por um policial civil.
Segundo a delegada Samara Nagib, do 1º Distrito Policial, os policiais estavam na Rua do Giz para cumprir um mandado de prisão de dois suspeitos. Ela disse que, durante a diligência, uma cachorra, da raça pitbull, que recentemente havia dado cria, instintivamente avançou nos policiais.
“Ao ver o seu dono, um dos presos em flagrante por tráfico ilícito de entorpecentes, ser revistado pelos policiais, os quais não tiveram outra saída senão desferir um único disparo contra o animal feroz, com o objetivo de sanar o perigo” afirmou a delegada.
A cadela chegou a ser resgatada por uma clínica veterinária, mas infelizmente acabou morrendo. Os filhotes também foram resgatados e esperam por adoção.
Deputado Duarte Júnior quer investigação do caso
Após tomar conhecimento, por meio de vídeo nas redes sociais, de que uma cadela teria sido morta a tiros no Centro Histórico de São Luís, o deputado Duarte Júnior encaminhou ofício à Secretaria de Segurança Pública (SSP/MA), Delegacia Estadual do Meio Ambiente (DEMA) e Ministério Público do Maranhão (MPMA) para apurar o caso.
“É inacreditável o que aconteceu. Já estou acompanhando o caso de perto e vamos buscar as imagens das câmeras de segurança do Reviver para identificar e punir os autores”, declarou Duarte nas redes sociais.
Segundo as diversas denúncias, o crime aconteceu na Praça Nauro Machado, no centro da capital, quando um agente de segurança pública do serviço velado baleou e matou uma cachorra recém-castrada acompanhada de três filhotes. Ainda de acordo com as pessoas do local, o animal era dócil e cuidado por protetores de animais, comerciantes e moradores.
Os três filhotes e a cadela foram resgatados pela clínica veterinária Quatro Patas. Agora, o deputado está acompanhando o tratamento dos filhotes e aguarda que eles estejam aptos para encaminhá-los para adoção.
O autor do crime deve ser punido e responsabilizado, conforme previsto no art. 32, parágrafos 1º-A e 2º da Lei nº 9.605/98.
Confira
a nota divulgada pela Polícia Civil
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