Rádio Voz do Maranhão

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Jovem é assassinado a tiros e moradores de Humberto de Campos realizam protesto nesta sexta-feira

Moradores de Humberto de Campos, a 179 km de São luís, realizam protesto, na manhã desta sexta-feira (23), pedindo justiça pelo assassinato do jovem Kauan Macedo dos Santos, de 16 anos, morto a tiros na madrugada de domingo (18), por volta das 2h, no bairro Bacabeira.

O protesto será a partir das 8h na Praça do Cleomi, no centro da cidade. O objetivo é cobrar providências para que os envolvidos no crime sejam presos.

No momento do crime, Kauan Santos, um irmão e amigos estavam se dirigindo da casa da mãe para a casa do pai. No trajeto, o grupo foi abordado por homens que estavam em uma caminhonete Hilux, de cor prata. 

"Como o carro estava em alta velocidade, o grupo saiu rapidamente para a lateral da estrada, temendo atropelamento. Após o veículo parar próximo ao grupo, foram efetuados disparos nas costas de Kauan. Em seguida, os assassinos fugiram", diz um amigo da família.

Kauan chegou a ser socorrido ainda com vida, mas morreu ao dar entrada no Hospital Elda Ribeiro Fonseca.

O amigo da família relata que o corpo foi abandonado pelo enfermeiro e o médico de plantão em uma maca.

“Como ele ficou abandonado, todo sujo e sem nenhum tipo de procedimento, a família resolveu levar o corpo para casa, onde foi feita a limpeza e preparado para o velório. Uma das balas ficou alojada próximo ao coração. Um total descaso do hospital. Será que agiram assim porque Kauan é preto e filho de pobre?”, questiona o amigo.

A família também vai protestar contra esse descaso da equipe do hospital, pois acredita que o corpo deveria ter sido encaminhado para autopsia em São Luís ou em outra cidade que tenha serviço de verificação de óbito.

Segundo informações, a polícia já teria pistas que podem levar à prisão dos envolvidos no assassinado do jovem.

“A mãe do Kauan, dona Maria Machado, ameaçou levar o caso ao conhecimento da imprensa para cobrar a prisão dos assassinos, mas a polícia teria dito para ela não fazer isso, pois poderia atrapalhar os trabalhos de investigação”, diz o amigo da família.

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