Com 100% das atividades paralisadas em São Luís, a
capital maranhense está sem coleta de lixo; a categoria reivindica o pagamento
de diferença salarial de três meses.
Os trabalhadores que realizam a
coleta de lixo em São Luís paralisaram as atividades, nesta segunda-feira (24),
para reivindicar o pagamento de diferença salarial de três meses, referente ao
reajuste dado a categoria em 2020.
Segundo o Sindicato de Asseio e
Conservação de São Luís (SEEAC-SLZ), aproximadamente 1.180 trabalhadores da
empresa São Luís Engenharia Ambiental estão com as atividades paralisadas em
São Luís, o que representa a paralisação de 100% da categoria. Com isso, a
capital maranhense amanheceu sem coleta de lixo.
“Estamos parados desde a
madrugada e vamos ficar parados por tempo indeterminado. Cem por cento da
categoria está parada para cobrar essa diferença salarial. A gente passou o ano
(2021) todo negociando esses três meses e a empresa foi empurrando com a
barriga, fizeram três acordos e não cumpriram. Agora a gente não quer mais
acordo com a Engenharia Ambiental. Ou o prefeito ou o secretário da Semosp vai
ter que sentar com a gente para resolver esse problema”, afirma Maxwell
Bezerra, que é presidente do SEEAC-SLZ.
Esta é a segunda paralisação que
os agentes de limpeza realizam, neste mês de janeiro, na capital. No dia 6 de
janeiro, os trabalhadores fizeram uma greve de advertência de 24h, cobrando o
pagamento do valor retroativo aos agentes, que, segundo a categoria, é em torno
de R$ 300 por trabalhador, somando o valor referente ao tíquete-alimentação.
“Em 2019, a gente não teve
reajuste salarial, em 2020 a gente teve um pequeno reajuste irrisório, só para
calar a boca do povo. E ficou três meses de reajuste para receber. O salário
foi reajustado, mas não deram o retroativo de três meses. A empresa fica
dizendo que não tem dinheiro, que não está pegando a parte de prefeitura”,
explicou o presidente do SEEAC-SLZ, na época da primeira paralisação da
categoria.
De acordo com o sindicato, após
essa paralisação, os representantes da empresa, se comprometeram em efetuar o
pagamento da diferença, ainda neste mês de janeiro, o que não aconteceu. Por
causa do descumprimento do acordo, os agentes decidiram cruzar os braços mais
uma vez.
“Na paralisação de advertência que a gente fez, na sexta-feira a Prefeitura ligou e marcou a reunião, mas depois desmarcou, dizendo que não era da alçada dela. Então, a gente só vai voltar agora quando o prefeito ou o secretário da Semosp sentar com a gente. Se eles não sentarem, não negociarem, a gente não volta”, declarou Maxwell Bezerra.
Por meio de nota, a Prefeitura
de São Luís se limitou a dizer que não foi "comunicada de forma oficial de
tal movimento"
Com informações do g1 Ma
A população de são Luis está junta com vocês porque compreende... vocês merecem ser valorizados... é assim que se bota ordem na casa.PARAM MESMO.
ResponderExcluirÉ mais um "Braidada" no cu do povo de São Luís !
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