A vítima seria
companheira dele, e morreu na UPA do Itaqui-Bacanga, na manhã dessa
quarta-feira, 19.
Um homem de iniciais J.C.C.M., conhecido
como Netinho Melo, o 'Magrin', de 23 anos, foi preso por suspeita de matar uma adolescente
de 16 anos, no Piancó, na região da Vila Embratel, em São Luís.
A vítima, que seria companheira dele,
morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Itaqui-Bacanga, na manhã dessa
quarta-feira (19).
De acordo com a polícia, o suspeito
já possui ficha criminal, e usava tornozeleira eletrônica no momento da prisão.
Ao perceber a presença policial, o
homem ainda tentou fugir, pulando por vários muros da vizinhança, mas foi
capturado.
O suspeito foi conduzido e
apresentado na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, onde foram tomadas as
medidas cabíveis.
Após a morte da adolescente, 'Magrin' escreveu nas redes sociais: “Gente todo mundo tá falando que eu matei minha
mulher. Eu não matei. Ela morreu de overdose. As pessoas que estão me julgando
sem saber”.
Em grupos de WhatsApp, conhecidos do
casal relatam que ela teria chegado em casa com suspeita de overdose e,
descontrolada, passou a quebrar as coisas. O suspeito teria dominado a
adolescente, que caiu e bateu a cabeça no chão.
O crime
A adolescente identificada pelas
iniciais M. C. C. F., de 16 anos, morreu nessa quarta-feira (19), no
Residencial Piancó, localizado na região da Vila Embratel, em São Luís.
A vítima, segundo a polícia, chegou a
dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Itaqui-Bacanga, mas não
resistiu.
A suspeita principal é de que ela tenha sofrido uma parada cardiorrespiratória. Porém, por meio das redes sociais, algumas pessoas que conheciam a adolescente disseram que ela teria sido agredida até a morte pelo companheiro.
Segundo o delegado Felipe César, da
Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), como o corpo da
adolescente apresentava algumas lesões, o que pode caracterizar que ela tenha
sofrido algum tipo de violência, ainda não foi possível definir a causa da
morte.
“Quem irá dizer, realmente, o que
aconteceu será o laudo do Instituto Médico Legal”, explicou o delegado.
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