Rádio Voz do Maranhão

sábado, 1 de abril de 2023

Médico Reges Júnior, suspeito de comercializar anabolizantes de forma ilegal, ganha liberdade provisória após audiência de custódia

 


A Justiça concedeu liberdade provisória, com cautelares, ao médico nutrólogo Reges Sales da Silva Júnior, preso e autuado em flagrante, nessa sexta-feira, 31, pela Polícia Civil do Maranhão. A decisão foi do juiz de direito auxiliar de entrância final, Milvan Gedeon Gomes, respondendo pelo plantão judicial criminal da comarca de São Luís, neste sábado (1°).

O médico havia sido preso acusado de falsificar, corromper e adulterar ou alterar produtos destinados a fins terapêuticos.

Depois do auto de prisão em flagrante, Reges Júnior ficou recolhido, sob custódia do Sistema Penitenciário do Maranhão, na unidade da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) que fica localizada na Vila Palmeiras. Ali ele foi cadastrado e recebeu a vestimenta de detento do sistema penitenciário estadual. 

É para essa unidade da Vila Palmeira, onde fica a Central de Inquéritos, que vão todos os flagrantes. Ali existe uma carceragem que é reservada para o Sistema Penitenciário do Estado, e é onde o preso autuado fica até ser submetido a audiência de custódia.

A prisão

O médico Reges Júnior, especialista em nutrologia, e um policial militar foram presos, nesta sexta-feira (31), em São Luís, durante operação contra a comercialização de anabolizantes de forma ilegal. O médico foi preso em flagrante, em sua residência, situada no bairro Aracagi.

Os policiais realizaram buscas na clínica e nas residências dos investigados. Na clínica, localizada no bairro Calhau, foram apreendidos frascos de anabolizantes e medicamentos não autorizados pela Anvisa. Os produtos eram supostamente roubados de uma empresa fabricante.

Em uma das residências alvo das buscas, um policial militar foi preso em flagrante por estar com um veículo produto de roubo, no bairro São Cristóvão. O policial militar era utilizado pelo médico para cobrar dívidas particulares, mediante ameaças.

Leia a íntegra da decisão do juiz










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