Segundo a polícia, as investigações
constataram indícios de lavagem de dinheiro, sendo determinado o bloqueio
judicial dos bens e contas dos investigados na importância de R$ 2,5 milhões
A
polícia prendeu, na sexta-feira (28), em Imperatriz e Fortaleza (CE), um grupo
criminoso suspeito da prática de crimes cibernéticos sobretudo phishing (roubo
de dados) bancários através de falsos anúncios na internet, dentre outros
delitos digitais ainda em apuração. A prisão foi realizada pela Polícia Civil
do Maranhão, por meio do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT/SEIC),
da Delegacia Regional de Imperatriz e a Polícia Civil do Ceará.
Segundo
a polícia, as investigações constataram indícios de lavagem de dinheiro, sendo
determinado o bloqueio judicial dos bens e contas dos investigados na
importância de R$ 2.556.247,00 e mandados de busca e apreensão em endereços
situados nas cidades Imperatriz e Fortaleza.
No
momento do cumprimento dos mandados de busca domiciliar, os suspeitos estavam
em plena operação, sendo identificados mais de 50 sites falsos abertos, de
plataformas de vendas de passagens aéreas, sites de secretarias de fazenda de
diversos estados e Detrans, inclusive do estado do Maranhão, dentre diversos
outros (São Paulo, Amazonas, Alagoas, Goiás, Pará, Acre).
Operação Vacation Free
Vários
“logins” de Google ADS também estavam abertos para postagem dos falsos anúncios
que direcionavam para as páginas falsas. Além disso, foram encontrados vários
cartões de crédito e documentos falsos. Os policiais ainda apreenderam cinco veículos
e vários objetos de valor.
De
acordo com a polícia, os delitos praticados pelo bando criminoso ocasionou
diversos prejuízos para pessoas físicas, setores de administrações estaduais e
demais plataformas que deixaram de receber os valores, os quais eram desviados
em favor dos suspeitos que ostentavam vida luxuosa.
Os
bens e apetrechos utilizados para prática do crime e auferidos com o mesmo
estão sendo apreendidos e ainda está sendo estimado o alcance e o número de
vítimas das fraudes. Diante do farto material encontrado e do “escritório do
crime” em pleno funcionamento a perícia forense do Ceará fora acionada para
auxiliar nos trabalhos de busca naquele Estado.
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