Uma brincadeira
trágica resultou na morte de uma criança de três anos, identificada como José
Ricardo Jesus Silva, na última terça-feira (23), em Codó, a 308 km de São Luís.
A vítima foi morta após uma explosão, ocorrida acidentalmente.
José Ricardo é
filho de lavradores, que residem na localidade Montevidéu, na zona urbana, mas
a família, por conta de trabalho, havia se mudado para a Fazenda do Grupo
Rocha, na localidade São João, na região da fábrica de cimento, onde ocorreu o acidente
fatal.
De acordo com
relatos de vizinhos, o incidente aconteceu quando José Ricardo estava brincando
próximo a um fogo, e uma outra criança arremessou um recipiente contendo um
produto inflamável, ocasionando uma explosão, que atingiu o menor.
Apesar dos
esforços médicos, José Ricardo não resistiu à gravidade dos ferimentos e
faleceu, após ser transferido do Hospital Geral de Codó para São Luís.
Acredita-se que o
produtor inflamável colocado no recipiente que explodiu seja gasolina. Na zona
rural, algumas pessoas usam motocicletas como meio de transporte e costumam
guardar o combustível em recipientes plásticos.
“[É preferível]
não deixar próximo de crianças esses líquidos de combustíveis. Geralmente, a
pessoa os utiliza nos fogões; nos fogões de barro, ou, mesmo, para fazer
churrascos”, disse o Major Belo, comandante do Corpo de Bombeiros, em Codó, ao
reforçar a importância de proteger materiais inflamáveis do alcance de
crianças.
Uma resolução
emitida pela Agência Nacional do Petróleo proíbe a venda de combustíveis em
plásticos ou garrafas PET, com o objetivo de evitar riscos de acidentes que
possam causar queimaduras. No entanto, a medida não tem sido suficiente para
impedir esta prática: em Codó, muitas famílias que residem na zona rural ainda
costumam guardar produtos inflamáveis em suas casas, o que pode resultar em uma
situação de risco, em ambientes onde há crianças envolvidas.
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