A
Polícia Civil do Piauí prendeu nesta sexta-feira (12) Matheus Vitor da Silva
Alencar, em Teresina, em cumprimento de mandado de prisão preventiva por
descumprir medida protetiva. Ele é filho de um delegado da Polícia Civil do Piauí
e suspeito de ter agredido a namorada Victória Aparecida Soares Batista, de 23
anos, na última quarta-feira (10).
Uma
arma de fogo, registrada no nome do suspeito como Colecionador, Atirador
Desportivo ou Caçador (CAC), foi apreendida. Segundo a delegada Bruna Verena, o
suspeito teria que informar onde a arma estava, mas disse um lugar errado.
Entretanto, familiares dele entregaram a arma.
Segundo
o delegado Tales Gomes, gerente de polícia especializada da Polícia Civil, o
suspeito foi preso quando chegava a casa de um familiar. Ele estaria se
movimentando entre a casa de parentes, mas a polícia não considerou que ele
estivesse tentando fugir, porque um problema em sua casa o impedia de ficar lá:
a porta da frente está arrombada.
O
delegado destacou também que ele já estava sendo monitorando desde a denúncia
da vítima. Tales relatou ainda que Matheus chorou ao saber que estava sendo
preso.
Depois
de passar por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), o
suspeito foi encaminhado para o 12º Distrito Policial, na Zona Leste, onde deve
prestar depoimento a policiais da Delegacia Especializada no Atendimento da
Mulher (Deam). Depois, ele deve ser encaminhado para uma audiência de custódia,
quando será decidido se ele será enviado ou não para uma penitenciária.
Os
policiais têm dez dias para concluir o inquérito. Segundo a delegada Bruna, o
caso está praticamente encerrado.
A
delegada Bruna comentou ainda que algumas testemunhas que devem ser convocadas
são pessoas que tiveram prejuízos com danos causados pelo suspeito. Por exemplo
o dono de um carro em que Matheus teria colidido de forma proposital. Essas
pessoas serão convocadas, mas o rapaz só será responsabilizado se elas decidirem
representar contra ele.
Segundo
o relato da Victoria, depois da agressão no rosto com a porta, ela tentou fugir
do condomínio e ao chegar no estacionamento, ela entrou no carro de um morador
que dirigia por ali no momento, para se proteger.
O
suspeito teria usado o próprio carro para atingir esse veículo, para obrigar a
vítima a sair. Ele teria ainda danificado o portão do condomínio, e por pouco
não atropelou porteiros e zeladores do lugar.
Invasão e agressão
Na
denúncia feita contra ele, a vítima contou que já havia sido agredida outras
vezes pelo namorado, a última delas, na quarta-feira (10), lhe deixou um
ferimento no rosto que precisou de seis pontos de sutura.
A
primeira agressão teria ocorrido em fevereiro deste ano, quando ela também
procurou a polícia e solicitou medida protetiva. Por descumprimento da
determinação de ficar afastado da vítima, ele teve a prisão decretada.
Na
última quarta (10), segundo o relato que a estudante fez para a mãe, ela estava
com o namorado num restaurante na Zona Sudeste de Teresina quando ele passou a
agredi-la verbalmente, motivado por uma crise de ciúmes.
Depois
da briga, Victória chamou um motorista e foi para sua casa. O rapaz teria
seguido ela e invadido o condomínio. Então ele arrombou a porta do apartamento
à força, e ao arrebentar, a porta atingiu o rosto de Victória, cortando o rosto
dela na sobrancelha.
Histórico de agressões
Segundo
a mãe da estudante, os dois namoram há sete meses. A agressão dessa
quarta-feira (10) teria sido pelo menos o terceiro episódio violento do rapaz
contra a vítima.
No
início de abril, a jovem registrou um Boletim de Ocorrência para relatar que
havia sido agredida pelo namorado dentro do condomínio onde ele mora. A jovem
denunciou que foi empurrada contra uma parede e sofreu uma tentativa de
sufocamento.
Ainda
segundo a mãe de Victória, outro episódio aconteceu em março. Durante uma
briga, dentro da casa da vítima, o suspeito teria sacado uma arma de fogo para
ameaçar Victória. Segundo a polícia, o homem tem registro de Colecionador,
Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e por isso tinha direito de ter a posse da
arma.
'Eu não conseguia ver como agressor'
A
estudante falou sobre como se sentiu confusa com os comportamentos violentos do
namorado, Matheus Victor Alencar, que se alternavam com momentos "carinhosos".
"Ele
tinha muito ciúmes, só que eu não conseguia ver como agressor. Eu amava aquela
pessoa. Ele nunca foi 'monstro 100%'. Ele era uma pessoa boa, mas também era um
monstro. Então eu estava sempre naquela: o que está acontecendo? Será que ele é
realmente essa pessoa ruim? Ou realmente essa pessoa boa?", disse.
O que diz a defesa
A
advogada que representa Matheus Victor, Arielly Pacífico, afirmou que, segundo
Matheus, o ocorrido teria sido um "acidente". Ele confirmou que
forçou a porta do apartamento e que, ao ceder, a porta atingiu o rosto de
Victória. O pai dele, que foi citado pela vítima, preferiu não se pronunciar
sobre o caso.
...........................
Postagem relacionada:
CAC, tem muitos que se escondem nisso pra ter armas e cometer crimes. Ainda tinha um maluco que queria armar toda a população. Esse rapaz precisa de um tratamento, 10 anos de cadeia pode resolver.
ResponderExcluirVocês não se lembram do caso de um filho de um capital da polícia militar no Maranhão que pegou a viatura e foi dar um rolê e foi parado pela blitz da própria corporação,resultado os soldados foram até presos no quartel porque mexeram com o filho do CAPITãO...VÃO MEXER COM FILHO DE GENTE PODEROSA,É CADEIA OU CEMITÉRIO.
ResponderExcluirPoderoso mexeu com o cara errado morre e aí, cadê o poder? Governo miliciano que gostava de atrocidades já passou.
ExcluirTu é muito otário! Tu deve ser um pau no cu, babão de polícia! Arrombado da desgraça
Excluir