Um homem
identificado como Agnaldo Júnior Rodrigues Silva, de 30 anos, foi preso na
quarta-feira (28) suspeito de agressão cometida contra uma mulher no início
deste mês em Imperatriz.
A vítima teve
múltiplas escoriações pelo corpo e chegou a levar pontos no supercílio por
conta da brutalidade do ato.
Sob o nome de “Agnaldo
Alvorada”, o empresário, que é natural de Campina Grande (PB), disputou uma
vaga na Assembleia Legislativa do Maranhão pelo Agir 36 nas últimas eleições. Ele
obteve apenas 353 votos.
Em 2017, ele foi
detido sob suspeita de ter estuprado uma outra mulher, mas foi posto em
liberdade provisória, após pagamento de fiança e cumprimento de medidas
cautelares.
De acordo com a
Delegada da Mulher, o inquérito sobre esse caso está sob sigilo.
O mandado de
prisão preventiva contra o suspeito, sobre o caso de agressão, foi cumprido
pela Polícia Civil do Maranhão, por meio da Delegacia da Mulher de Imperatriz. Agnaldo
foi encaminhado à Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz, onde
permanecerá à disposição da Justiça.
Sobre o crime de estupro
Agnaldo Júnior
Rodrigues da Silva é acusado de ter estuprado uma jovem na manhã do dia 29 de
dezembro de 2017. Após a violência sexual, a jovem procurou a Delegacia
Regional de Imperatriz, onde registrou um Boletim de Ocorrências. Na ocasião, o
delegado Gustavo Tavares, delegado de plantão, disse que o laudo apontou que a jovem
foi estuprada por Agnaldo Júnior.
“O laudo foi bem
contundente, que houve conjunção carnal forçada. Violência para a prática de
relações sexuais, vestígio de conjunção carnal e atos libidinosos de diversas
naturezas. Inclusive, o laudo aponta que houve uma esganadura e a vítima teve
perda da consciência em razão desta esganadura”, descreveu delegado.
Após a denúncia,
foram feitas diligências visando prender o autor do crime. “Dividimos as
equipes da Polícia Civil. Algumas pessoas ficaram na rua Amazonas (residência
do suspeito). Outras, eu, acompanhando de dois investigadores, fomos até à uma chácara,
no povoado Bananal, onde o pai do suspeito seria dono. Fizemos essas
diligências, mas ele (Agnaldo Júnior) estava em casa. Estava todo tempo
trancado dentro de casa, apesar de a gente ter batido muito”, disse Gustavo
Tavares.
“A casa conta com
cerca elétrica e muro alto. A gente só conseguiu entrar na residência, para
capturar o suspeito, na presença do pai dele”, afirmou Gustavo. Agnaldo Junior
foi conduzindo para a delegacia e foi autuado em flagrante pelo crime de
estupro previsto no artigo 213 do código penal. O suspeito, em depoimento à
polícia, nega as acusações.
“Ele disse que as
relações foram consentidas, mas é difícil uma relação consentida ter tantas marcas
de lesões corporais, como a gente viu no laudo do perito legista do Instituto
Médico Legal (IML)”, afirmou o delegado Gustavo Tavares.
Com informações do blog Marrapá
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