O crime aconteceu na noite do dia 15 de fevereiro de 2018, na residência do coronel reformado Walber Pestana.
Está marcado para ocorrer, nesta quinta-feira
(19), o julgamento de Walber Pestana da Silva, coronel reformado da Polícia Militar
que é acusado de assassinar o músico Davi de Sousa Bugarin de Mello. O crime
aconteceu na noite do dia 15 de fevereiro de 2018, na residência do coronel
reformado.
De
acordo com as investigações, a vítima também morava na residência onde
aconteceu o crime, e era namorado da filha do acusado, identificada como Ingrid
Raiane da Silva. Davi Burgarin era músico e proprietário de uma casa de shows
localizada no Centro histórico da capital.
O
julgamento está marcado para às 8h30, no salão de sessões do 3º Tribunal do
Júri de São Luís, no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau) e será presidido pelo
juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior, titular da 4ª Vara do júri. A acusação
será feita pelo promotor Samaroni Maia e pelos advogados assistentes, Glauber
Coqueiro Pereira e Sebastião Albuquerque Uchoa Neto. O réu será defendido pelo
advogado Ângelo Rios Calmon.
Circunstâncias
De
acordo com o processo do caso, a filha do tenente-coronel havia viajado para
Recife, para passar o carnaval de 2018, sem comunicar ao
namorado,
fato que teria causado ciúmes no músico. Quando Ingrid retornou de viagem, o
casal teve uma série de discussões. Segundo relatam os autos, no início da
noite do dia 15 de fevereiro de 2018, Walber Pestana da Silva, ao chegar em sua
residência se deparou com Davi tentando arrombar a porta do banheiro da casa,
onde Ingrid havia se trancado para se proteger de agressões do namorado.
Ainda
segundo os relatos, o tenente-coronel tentou fazer com que Davi se acalmasse, o
que não aconteceu. O pai de Ingrid, então, disparou um tiro que atingiu a porta
do banheiro. Em seguida, ele atirou novamente e dessa vez acertou Davi. O
tenente-coronel teria arrastado Davi para a
calçada
da residência, segundo seu depoimento, para que a vítima fosse
socorrida.
Em
seguida, Ingrid e a mãe dela levaram Davi para o hospital, mas ele não resistiu
e morreu. Walber Pestana foi denunciado pelo Ministério Público (MP) por
homicídio simples. Ele não foi preso em flagrante e dias após o crime, apresentou-se
à delegacia onde prestou depoimento e responde o processo judicial em
liberdade.
O
assassino chegou a ser absolvido do crime
A
audiência de instrução e julgamento do
processo foi realizada pela 3ª Vara do
Tribunal do Júri em no dia 21 de agosto de 2018. Foram ouvidas 12 testemunhas e
interrogado o acusado Walber Pestana da Silva.
No
dia 18 de junho de 2020, o juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior proferiu sentença
de absolvição sumária, reconhecendo que o acusado agiu sob o manto da
excludente de ilicitude da legítima defesa.
Porém,
no dia 2 de novembro de 2022, o recurso contra a sentença de absolvição sumária
foi provido pela 2ª Câmara Criminal do TJMA, reformando-a e pronunciando o réu
para ser submetido ao júri popular,
que
será realizado amanhã (19).
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Se fosse o filho de alguém do STF o coronel ia pra gaiola. Mas nesse caso ai não vai dar em nada.
ResponderExcluirSebo assassino fosse civil pegaria 30 anos mas é Coronel.
ResponderExcluirVai dar em nada! Eita Brasil. TJMA parcial!
ExcluirRapaz se foi pra não ver a filha apanhar.errado ele não tá
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