A
juíza Maria da Conceição Rego, plantonista, concedeu alvará de soltura, nesta
quarta-feira, 24, a Leônidas Cunha Ribeiro, preso pela polícia durante as
investigações sobre a morte do motorista Francisco Vale Silva, conhecido como
“Baixinho”, na noite de segunda-feira, 22, quando a vítima dirigia um ônibus da
Empresa Maranhense pela avenida dos Franceses, em frente ao Terminal Rodoviário
de São Luís.
Segundo
apurou a Polícia Civil, Leônidas ajudou na fuga dos dois suspeitos de matarem o
motorista. Depois da ação criminosa, os dois se esconderam em uma área de mato
próximo à Rodoviária. Leônidas, que tomou conhecimento do caso pelas redes
sociais, dirigiu-se ao local supostamente depois de receber uma ligação dos
suspeitos, que queriam saber se ainda havia policiais na área. Ele teria dado
as informações que os conhecidos precisavam para fugir do matagal.
A
juíza sustentou, em seu despacho, que nas pesquisas nos sistemas disponíveis
pelo Tribunal de Justiça, verificou não existirem registros criminais ou
processos para apuração de ato infracional anteriores contra Leônidas Cunha
Ribeiro.
Diante
da “ausência de requisitos legais necessários para ensejar a homologação do
flagrante, em acordo com a Defesa”, a magistrada relaxou a prisão de Leônidas.
A
decisão da juíza plantonista foi contra parecer do Ministério Público Estadual.
“A soltura do autuado é prematura e
temerária”, diz o Ministério Público em seu despacho, que requer a prisão
preventiva de Leônidas. A manifestação do MP se deu após a decisão da juíza, que
relaxou o flagrante lavrado pela polícia e, consequentemente, colocou o acusado
em liberdade.
O
MPMA fundamentou seu pedido de prisão preventiva nos artigos 312 e 313, I, do
Código de Processo Penal. Argumentou que a medida é necessária para garantir a
ordem pública, dada a gravidade do crime e a suposta periculosidade do acusado.
O
Departamento da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) conduziu
minuciosamente as investigações, resultando na apreensão dos menores infratores
e na prisão de Leônidas. As autoridades ressaltam a prematura e temerária
soltura do acusado, considerando a repercussão social e a fase incipiente das
investigações.
O
pedido de prisão preventiva destaca a existência de indícios suficientes de
autoria e prova da materialidade do delito, ressaltando a importância da medida
para o desenvolvimento regular da instrução criminal.
Existe
uma expectativa de que, após essa manifestação do Ministério Público estadual,
a juíza Maria da Conceição Rego revogue a sua decisão.
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— Motorista de
ônibus é assassinado durante assalto próximo à rodoviária de São Luís
JÁ? SEM UM CAFEZINHO NEM UM CASAQUINHO? NEM UM MILK-SHAKE?
ResponderExcluirÉ este este mesmo deixa ele famoso , olha pessoal
ResponderExcluirPrisão só para a vítima. Nosso País teriam que ter belas paisagens, belas praias, gostosas frutas e bons sanbas. Do contrário, seria uma vergonha, a começar da Justiça. Em quem a Família da Vítima vai busca reparos? Somente em Deus
ResponderExcluirVergonha da justiça não, vergonha desse congresso e senado que elaboram as leis, vergonha do povo que só reclama mas não protesta contra vagabundos que usam terno e gravata.
ResponderExcluirBandido no Brasil até presidente,ele é um ser independente do erro kkkkkk
ResponderExcluirJustica que so funciona para trabalhador pagador de imposto.essa é a realidade dos dias atuais
ResponderExcluirIsso é justica exemplo de lula que entrou na história por saquear o brasil ele e sua gang e hoje é presidente... isso nao é espetacular
ResponderExcluirJustiça é evitar que um presidente que esfacelou o Brasil, desse um golpe e continuasse a governar pros ricos e negligenciasse tantas outras mortes nesse país.
ResponderExcluirAonde nós vamos parar a justiça é uma injustiça, vão pra as ruas de novo fazer as mesmas coisas e nós cidadãos de bem ficamos a mercê de bandidos só Deus pra nós guardar 🙏
ResponderExcluirQuero saber se tem algum bacharel em direito fazendo esses comentários. Meu povo vamos nos informar primeiro pra depois falar alguma coisa coerente. A juíza está correta. O problema é que tem muita gente que não entende de lei.
ResponderExcluirJá, que tu és, entendo mas leis, explica pra nós sobre as bizarrices jurídicas praticadas por quem deveria defender e guardar as leis.
Excluir1 O cara é vítima, investigador,e juiz.
2 Está julgando réus que não tem foro privilegiado.
3 Os réus não tiveram direito a primeira instância da justiça.
Fico aqui por enquanto.
Só lembrando que não tenho bacharelado em direito, apenas tenho acesso a entrevistas de juiz,juristas e advogados. Acredito ser mais do que suficiente pra emitir um parecer
ExcluirApareceu um homem de pulso, entendedor do Direito e das Leis. Para o Comentarista aí de cima, eu digo que as Leis devem ser interpretadas. as Leis têm que ser interpretadas. No caso, o crime foi bárbaro, Era um pai -de-família em pleno trabalho,.
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