PGJ acusa
presidente da Câmara de São Luís de oferecer e solicitar vantagem indevida a
promotor de Justiça. Crime pode levar a até 12 anos de prisão
O Órgão
Especial do Tribunal de Justiça do Maranhão decidiu, por unanimidade, aceitar
denúncia oferecida pela PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) contra o presidente
da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor (PSB).
A PGJ acusou o
vereador de utilizar a função de comando na Casa para praticar o crime de
corrupção passiva envolvendo o promotor do Ministério Público estadual, Zanony
Passos. O processo está sob segredo de Justiça.
Segundo a
denúncia, em troca do arquivamento de investigações sobre possíveis desvios de
emendas parlamentares, o vereador teria empregado, em cargos da presidência da
Câmara, uma amiga, um primo e um vigia do condomínio onde reside o promotor de
Justiça.
Apesar de
aceitar a denúncia, o Órgão Especial do TJ-MA negou o afastamento do vereador
do cargo. Votaram nesse sentido a relatora, Sônia Amaral, e mais 14
desembargadores.
“Segundo o
parquet, a permanência do denunciado no regular exercício de suas funções
possibilita a manipulação de dados e provas de sua conduta lá existentes,
dificultando o regular trâmite da instrução criminal. Não assiste razão ao
Órgão Ministerial”, escreveu Amaral, ao votar.
O entendimento
foi seguido pelos desembargadores Nilo Ribeiro, Sebastião Bonfim, Gervásio dos
Santos, Raimundo Bogéa, Ronaldo Maciel, Francisca Galiza, José Gonçalo,
Raimundo Barros, Kleber Carvalho, Vicente de Paula, Lourival Serejo, Paulo
Velten, Joaquim Figueiredo e Jamil Gedeon.
Os
desembargadores Márcia Chaves e Jorge Rachid não votaram no caso, por se
declarem suspeitos, e os desembargadores Antônio Vieira, Josemar Santos e
Ricardo Duailibe se abstiveram de votar.
Com a decisão,
foi instaurada uma ação penal contra o vereador, que agora se torna réu. Nesta
fase, as partes poderão produzir provas e as testemunhas de acusação e de
defesa serão ouvidas.
Paulo Victor
foi reeleito em outubro com 9.956 votos e, até o momento, é o único candidato à
presidência da Câmara para os próximos dois anos. Ele conta com o apoio tanto
do governador Carlos Brandão (PSB) quanto do prefeito Eduardo Braide (PSD),
além da maioria dos colegas de Parlamento. Contudo, a acusação do Ministério
Público e o risco de uma eventual condenação podem fragilizar esses apoios e
trazer dificuldades para a candidatura.
O Atual7
questionou o vereador sobre o recebimento da denúncia pelo Tribunal de Justiça
e como a decisão da corte pode afetar as atividades da Câmara. Até o momento,
ele não respondeu.
Na mesma
decisão contra o presidente da CMSL, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça
determinou o afastamento cautelar do promotor Zanony Passos, sob a mesma
acusação de corrupção passiva. A medida também suspende o exercício de sua
função pública até a conclusão da ação penal e proíbe o porte de arma, o uso de
prerrogativas funcionais, como o acesso a órgãos públicos vinculados às suas
funções, e o acesso a sistemas internos do Ministério Público.
O Código Penal
brasileiro diz que corrupção passiva é um crime praticado por um funcionário
público contra a administração pública. O ato de oferecer ou receber uma
vantagem em troca de benefício já configura crime, cuja pena é de 2 a 12 anos
de prisão.
Por envolver
caráter patrimonial, além da pena privativa de liberdade, há ainda a aplicação
de uma multa.
Fonte: Atual7
Esse tal de Zanoni nunca foi promotor de justiça e sim, de ventos. Há tempos esse sujeito apronta no MA, utilizando esse cargozinho de bosta que deram pra ele exercer. Tempos atrás levou um pau seguro da PM, quando promovia arruaças em um restaurante na capital. Já já irá aposentar compulsoriamente como os acontecem com os bandidos de togas. Depois é só curtir 35 a 45 mil que caem na conta todo mês. Eita povinho nojento esses tais promotores de injustiça. Cruz credo
ResponderExcluirE políticos são bons? O povo maranhense vive na miséria por obra deles, o dono do mar..anhão ainda vive com nosso dinheiro.
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