Grupo
descobriu o drama de Carlos Eduardo Maranhão ao assistir a vídeo e organizou
campanha para tratamento
Por Lucas Gayoso, Especial para o Estado
RIO - Um carioca encontrado na Cracolândia da região central de São Paulo morreu na noite desta quarta-feira, 7, em uma clínica de recuperação para dependentes químicos no Estado do Rio de Janeiro. Carlos Eduardo Albuquerque de Maranhão, o Cadu ou Sarda, de 46 anos, tinha o tratamento custeado por amigos de infância, que o reconheceram em um vídeo publicado na internet pela página Jornalistas Livres.
A informação da morte foi publicada no
Facebook pelo executivo Carlos H. Moreira Jr., amigo que iniciou a campanha
para ajudar Cadu. O movimento reuniu antigos colegas do Colégio Santo Inácio,
na zona sul do Rio de Janeiro, que estudaram com Cadu.
O grupo lançou uma campanha de
crowdfunding para financiar o tratamento.
"Nosso Sarda faleceu há poucas
horas durante o período mais crítico de abstinência pela qual passava. Estou
vazio, com as emoções bloqueadas e preso dentro de um avião com Wi-Fi. Tristeza
profunda", publicou Moreira Jr. "Entreguei a noticia à família com um
enorme peso nas costas. Eu sou parte de um grupo de pessoas que agiram de forma
coordenada e movidas por um só sentimento, que é o amor."
O movimento reuniu antigos colegas do
Colégio Santo Inácio, na zona sul do Rio de Janeiro, que estudaram com Carlos
Eduardo Albuquerque de Maranhão, o Cadu ou Sarda Foto: Carlos H. Moreira Jr.
Campanha
Intitulada "Nova chance ao
Cadu", a campanha ficaria dois meses no ar para tentar arrecadar R$ 200
mil. No primeiro dia, os amigos conseguiram quase 10% do valor em
aproximadamente 70 doações.
"Confesso que faria tudo o que fiz
novamente. Imagino que o grupo também. Sem tirar nem por. O Sarda disse em
determinado momento que se chegássemos três meses mais tarde ele não estaria
mais vivo", continuou Moreira Jr., em outro trecho.
"Você foi o portador e o mensageiro
do amor que sentíamos por nosso amigo ruivo pleno de sardas. Em seu coração,
ele leva para o plano espiritual a certeza de que em algum momento da vida ele
foi amado e querido, em um colégio singular, composto de pessoas especiais,
escreveu Luiz Eduardo Soares Fragozo. "Parabéns por suas ações. Que Deus o
acolha com compaixão e sua família com conforto."
A cocaína é um extrato das folhas da coca, planta comum na Cordilheira dos Andes e que é usada há milhares de anos para manter a saúde dos habitantes em grandes altitudes, servindo como substância estimulante para a sobrevivência dos povos andinos.
ResponderExcluirEm sua fórmula concentrada, no entanto, torna-se uma droga estimulante, que tanto pode ser aspirada quanto injetada, provocando instantaneamente no usuário de cocaína uma sensação de grandiosidade, de euforia, de extremo poder e de excitação, com consequente aceleração do pensamento, provocando agitação.
Os efeitos da cocaína trazem alteração do humor, fazendo com que o usuário tenha a fala acelerada, com pupilas dilatadas. Além disso, um efeito constante ao usar cocaína é a coriza, com entupimento das vias nasais.
A sensação provocada pelo uso da cocaína duram pouco tempo, exigindo que o usuário passe a consumir quantidades cada vez maiores da droga para permanecer no estado provocado pelo seu uso.