Cadê a patrulha nos bairros? Essa a pergunta que se faz no momento em que assaltantes implantam o terror em vários bairros da cidade. Há muito tempo, comerciantes, cansados de esperar por uma segurança que não aparece, resolveram se trancafiar, colocando grades em seus estabelecimentos. Ônibus são assaltados diariamente em vários bairros da cidade. Pedestres portando celulares são presas fáceis para os bandidos. Um dos bairros entregue à ação da marginalidade, é o Jardim São Cristóvão, onde resido há 17 anos. A vítima mais recente da ação de assaltantes foi meu filho, Ghilbert. Na noite desta segunda-feira, ele conversava com alguns amigos na Rua 10, nas proximidades do anexo do CEM-São Cristóvão, quando foi abordado por dois elementos armados de revólveres. Eles tomaram o celular e fugiram em uma moto twister azul. Vendo que os dois assaltantes estavam armados, meu filho não reagiu. Agiu corretamente, pois eles já desceram de armas em punho e dispostos a disparar, em caso de reação. Quando fui comunicado da ocorrência, liguei imediatamente para o 190 para buscar informações sobre o contato do “patrulha nos bairros” da área do Jardim São Cristóvão. Fui informado que o serviço ainda não está implantado nesta região. No entanto, ficou a promessa de que uma viatura já estava sendo mandada para fazer rondas no bairro e em áreas adjacentes, pois já constavam registros de outros assaltos praticados por dois motoqueiros na área da Cidade Operária. Esperamos que, em breve, o “patrulha nos bairros” seja implantado na região do São Cristóvão e que venha garantir mais tranqüilidade aos moradores, reféns de assaltantes que acreditam na impunidade e na incapacidade de a polícia atender a demanda, já que a onda de assaltos tomou conta de toda a cidade.
O TRABALHO COERCIVO É NECESSÁRIO, MAS TEMOS QUE INVESTIR NO SISTEMA DE INVESTIGAÇÃO!
ResponderExcluirNÃO PODEMOS TER DUAS POLÍCIAS FAZENDO O MESMO SERVIÇO!
GILBERTO COMENTA:
ResponderExcluirConcordo com você, Osvaldo. À polícia militar cabe o trabalho preventivo e ostensivo, fundamentais para inibir a ação dos marginais. Não precisamos da presença da polícia somente depois da consumação do delito. Não adianta colocar a "patrulha nos bairros", deixando os policiais em um ponto fixo, aguardando telefonemas da população. É necessário que se faça rondas permanentes em todas as áreas, inclusive com a realização de blitzen para tirar maus elementos de circulação. Espero que esse projeto seja exitoso, pois a população da ilha está à marcê da marginalidade. Um abraço.