quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

CARRO MOVIDO A ENERGIA ELÉTRICA: A NATUREZA AGRADECE

Uma das armas contra o aquecimento global já está circulando por algumas cidades do Brasil: o carro movido a energia elétrica. Tive a oportunidade de conhecer um dos modelos no Fórum de Águas das Américas, em Foz do Iguaçu. O exemplar exposto era um Pálio, da Fiat, fabricado exclusivamente para a Itaipu Binacional. 21 deles já integram a frota da empresa e o objetivo é aumentá-la para diminuir significativamente o consumo de combustíveis.
O veículo elétrico desenvolve até 120 km/hora, chegando a percorrer até 100 km de distância com a bateria com carga total. Para recarregá-la basta ligar a uma tomada da rede elétrica por cerca de 20 minutos.

Outra vantagem para o motorista é que o câmbio só tem 02 marchas, uma pra frente e outra pra trás. A velocidade é controlada no freio, embreagem e acelerador.

O carro está sendo fabricado sob encomenda para empresas interessadas, mas, segundo o técnico responsável pelas explicações sobre o sistema de funcionamento do mesmo, a indústria já estuda a possibilidade de colocá-lo à disposição do consumidor a partir de 2010, a um preço um pouco superior aos carros populares movidos a álcool ou gasolina.

No momento em que a natureza vem dando mostras que já não suporta mais tantas agressões, seria de bom alvitre que o governo estimulasse a produção desse veículo em larga escala, com subsídios à indústria, o que poderia garantir a comercialização a um preço acessível à maioria da população.

Aproveitei a oportunidade para fotografar detalhes do motor e da entrada de carga elétrica na bateria, localizada no porta-malas. Com certeza, um veículo que, se fabricado em larga escala, vai ajudara a reduzir os níveis de monóxido de carbono na atmosfera. Mas, será que os grandes magnatas do petróleo estão interessados na fabricação desse carro em larga escala?








Um comentário:

  1. Se achou que este carro anda bem veja estes então : http://www.teslamotors.com/
    o esportivo roadster é o melhor.Pena que não existe incentivo para essas pequenas montadoras.

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