por Gilberto Lima
Quando muitos imaginavam que Sarney sofrera um golpe irreversível, ao ser derrotado nas disputas para o governo do Maranhão, em 2006, eis que, tal como a lendária Fênix, ressurge das cinzas. É como diz a música: “levanta, sacode a poeira e dar a volta por cima”. Qual político, no Brasil, tem tamanha capacidade para sobreviver por tanto tempo, com poder de influência em diversos governos, desde a ditadura militar? Certamente, nenhum. De caráter duvidoso, político astucioso e oportunista, que usa do mimetismo para se sustentar na cena política, dissimulando sempre, Sarney é uma espécie de camaleão, que muda de cor de acordo com o momento. Não se sustenta fora do poder. Derrotado e enfraquecido politicamente no Maranhão, seu feudo particular por longos anos, buscou apoio no governo de Lula. Na primeira oportunidade, como fizera em vezes anteriores, abandonará o barco petista.
Lula confia no aliado. Mesmo sem declarar publicamente, Sarney é o candidato do Planalto, apesar de o petista Tião Viana estar na disputa. Lula alega que só o peemedebista tem condições de apaziguar o Congresso, nesse momento em que o governo está mais preocupado com a crise econômica. O normal seria apostar no candidato petista. Mas, na verdade, Lula quer manter o PMDB na base aliada, com vista à aliança em 2010, quando pretende apostar na candidatura de Dilma Roussef à Presidência, com um vice peemedebista. Mas, se Dilma não decolar, aonde vai o PMDB? Sem dúvidas, embarcará na candidatura do tucano José Serra, mesmo sendo desafeto de Sarney por conta do escândalo Lunus, principal responsável pela implosão da candidatura de Roseana à presidência. Como Sarney quer é sobrevivência política, não será surpresa se ele surgir como um dos grandes aliados de um provável governo tucano.
No entanto, o grande projeto de Sarney é “Lobão – governador 2010”. Vai usar o governo Lula para turbinar o nome do Ministro de Minas e Energia para a disputa do governo do Maranhão. Além disso, uma vez na presidência do Senado, trabalhará dia e noite para infernizar a vida do governador Jackson Lago. Quer usar o poder para tentar influenciar no prosseguimento do julgamento do processo de cassação no TSE. Além disso, mira no Ministro da Justiça, Tarso Genro, por conta das investigações da Polícia Federal contra seu filho, Fernando Sarney, acusado de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Tentará usar a força e o poder que o cargo lhe garantirá para tentar barrar as investigações e outras operações que poderiam culminar até com a prisão do filho-empresário. Abre o olho, Tarso!
Sarney, portanto, quer o cargo de presidente para recuperar força política e tentar se vingar de seus algozes. É o renascer da velha raposa. O galinheiro que se cuide!
Quando muitos imaginavam que Sarney sofrera um golpe irreversível, ao ser derrotado nas disputas para o governo do Maranhão, em 2006, eis que, tal como a lendária Fênix, ressurge das cinzas. É como diz a música: “levanta, sacode a poeira e dar a volta por cima”. Qual político, no Brasil, tem tamanha capacidade para sobreviver por tanto tempo, com poder de influência em diversos governos, desde a ditadura militar? Certamente, nenhum. De caráter duvidoso, político astucioso e oportunista, que usa do mimetismo para se sustentar na cena política, dissimulando sempre, Sarney é uma espécie de camaleão, que muda de cor de acordo com o momento. Não se sustenta fora do poder. Derrotado e enfraquecido politicamente no Maranhão, seu feudo particular por longos anos, buscou apoio no governo de Lula. Na primeira oportunidade, como fizera em vezes anteriores, abandonará o barco petista.
Lula confia no aliado. Mesmo sem declarar publicamente, Sarney é o candidato do Planalto, apesar de o petista Tião Viana estar na disputa. Lula alega que só o peemedebista tem condições de apaziguar o Congresso, nesse momento em que o governo está mais preocupado com a crise econômica. O normal seria apostar no candidato petista. Mas, na verdade, Lula quer manter o PMDB na base aliada, com vista à aliança em 2010, quando pretende apostar na candidatura de Dilma Roussef à Presidência, com um vice peemedebista. Mas, se Dilma não decolar, aonde vai o PMDB? Sem dúvidas, embarcará na candidatura do tucano José Serra, mesmo sendo desafeto de Sarney por conta do escândalo Lunus, principal responsável pela implosão da candidatura de Roseana à presidência. Como Sarney quer é sobrevivência política, não será surpresa se ele surgir como um dos grandes aliados de um provável governo tucano.
No entanto, o grande projeto de Sarney é “Lobão – governador 2010”. Vai usar o governo Lula para turbinar o nome do Ministro de Minas e Energia para a disputa do governo do Maranhão. Além disso, uma vez na presidência do Senado, trabalhará dia e noite para infernizar a vida do governador Jackson Lago. Quer usar o poder para tentar influenciar no prosseguimento do julgamento do processo de cassação no TSE. Além disso, mira no Ministro da Justiça, Tarso Genro, por conta das investigações da Polícia Federal contra seu filho, Fernando Sarney, acusado de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Tentará usar a força e o poder que o cargo lhe garantirá para tentar barrar as investigações e outras operações que poderiam culminar até com a prisão do filho-empresário. Abre o olho, Tarso!
Sarney, portanto, quer o cargo de presidente para recuperar força política e tentar se vingar de seus algozes. É o renascer da velha raposa. O galinheiro que se cuide!
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