Não adianta colocar vendas nos olhos. Eles estão, às dezenas, nas principais rotatórias da cidade. Sem teto, buscam abrigo em calçadas de prédios. Para fugir da realidade, solventes e cola fórmica, vendidas em qualquer boteco.
O Poder Público fecha os olhos para essa triste realidade. Só polícia não resolve. Atenua o problema. Programas sociais não chegam à maioria da população carente. Família e escola perderam o eixo do bom direcionamento para a vida. As drogas avançam sobre todas as camadas sociais. É o caos.
Vítimas da barbárie tombam aos montes. Na segunda feira, dia 20, foi o motorista Frazão. Ao volante de um ônibus, indefeso, tombou com um tiro na cabeça. Os executores: adolescentes integrantes de uma gangue. A pena: serem recolhidos a uma instituição que vai tentar a tal ‘ressocialização’. São inimputáveis. Aos 18 anos, estarão
Assim segue a vida numa cidade sitiada, onde a morte espreita em cada avenida, em cada rua, em cada beco, em cada esquina. O que fazer? Apenas torcer para que não sejamos as próximas vítimas.
“Oh! Minha cidade, deixa-me viver! Eu quero aprender tua poesia...”
É o nosso apelo.
Grande Gilberto Lima, grande reportagem, estou pasmo com a cena do motorista morto, que cena triste, ja que o governo não faz nada são pessoa como você que combate a violêcia com reportagens maravilhosas como esta, toda a imprensa deve ficar batendo nesta teecla até os governantes darem uma solução.
ResponderExcluirJunior Albuquerque - Pão de Açúcar distrito de Taquaritinga do Norte - PE / E-MAIL: juniorjornalista25@hotmail.com