sexta-feira, 17 de abril de 2009

DA FOLHA DE S. PAULO: PEDETISTA DIZ QUE DECISÃO É "FARSA" E QUE IRÁ RESISTIR

JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO LUÍS


Jackson Lago (PDT) afirmou ontem à noite que resistirá à decisão do TSE que determinou que ele deixe o cargo de governador do Maranhão -à qual ele chamou de "farsa". "Eles [família Sarney] precisam ver que encontrarão resistentes, pessoas que mostrarão o que é a injustiça no Maranhão. Devemos estar aqui, vigilantes, resistentes", disse ele.

Segundo Lago, os deputados estaduais -a maior parte deles formada por seus apoiadores- estavam, até o final da noite de ontem, reunidos para votar uma brecha legal prevista na Constituição do Estado que, segundo o pedetista, diz que se o governador for cassado a partir do segundo biênio de sua gestão os deputados poderão fazer uma eleição entre eles e escolher um novo chefe provisório do Executivo maranhense.

Se os deputados decidirem pelo pleito, Lago diz que cederá seu cargo ao indicado pela Casa, de maneira provisória, até o STF (Supremo Tribunal Federal) julgar recursos de sua defesa. O TSE, porém, determinou que Lago e o vice dele deixem imediatamente os postos.

Caso os deputados não escolham um novo governador, Lago afirmou que continuará no Palácio dos Leões, sede do governo estadual. Ele convocou seus militantes a ficarem no local e permanecerem em vigília. "Quem quiser, tem que vir até aqui e dizer que é um democrata, um legalista. Dizer: "Eu não aceito golpe". Estaremos aqui enquanto força tivermos."
Durante a sua fala, a rede de televisão Mirante, afiliada da Globo e propriedade da família Sarney, foi expulsa do palácio aos gritos de "rede mentira".

Logo após a decisão do TSE, Lago falou para as cerca de 1.500 pessoas -militantes do MST e de movimentos indígenas e quilombolas, em sua maioria- que, como ele, assistiram ao julgamento em um telão montado em uma área aberta do Palácio dos Leões.

Ao seu lado estavam a mulher dele e deputados estaduais de partidos da base aliada. Ele não mudou sua expressão durante a votação, mesmo quando o ministro Ayres Britto deu por encerrado o julgamento e passou para o próximo processo da pauta. Nesse momento, ao longe, era possível ouvir fogos -a comemoração de seus adversários.

6 comentários:

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  2. VERGONHA. isso e o que eu sinto hoje. sou maranhense nascido no interior do estado, criado em São Luis, amo esta cidade de coração.
    Estou fora do meu estado há quase dois anos, morando em Fortaleza.
    acompanho as noticias do meu estado via internet e pra mim e uma vergonha ver uma familia (Sarney) que ao meu ver não trouxe benefícios nenhum ao meu estado nessas muitas decadas de governo.
    não que eu apoie o governo de Jackson lago que pra mim não teve um brilhante mandato como prefeito de São Luis, acho que as acusações devem ser apuradas ate o fim pra comprovar ou não o que os Sarneys e o seus aliados ( quem à frente serão seus inimigos, infelizmente a política e assim em nosso país, perdem tempo tentado derrubar um ao outro em vez de se dedicarem ao real proposito da politica que é o de administrar, cuidar da população que os colocaram no poder ) insistem em dizer aos 4 ventos.
    Nosso país e tão cheio de corrupção,alguem ainda se lembra de quando a Roseana se propôs a candidatura de Presidente ? na época os "poderosos" do senado e demais desenterraram o caso LUNUS PARTICIPAÇÕES LTDA. afim de afasta-la da candidatura.
    anos se passaram, eai como é que ficou esse caso ? foi alguem preso, foi comprovada as acusações ?

    Sarney no governo do Maranhão mais uma vez e uma VERGONHA...
    so tenho a lamentar...

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  3. Estou triste pelo povo do Maranhão. O que me deixa inquieto é que Roseana (da mesma forma que Maranhão aqui na Paraíba) tem processos no TSE, mas até agora não foram julgados. Por que o PMDB goza de tanto embsamento juridico para suas ações? Por que até hoje o governador de Santa Catarina, do PMDB, que tinha o processo muito a frente de Cássio e Lago, teve seu processo de volta para o TRE do se estado?
    Muita coisa não entendo nesse pais...

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  4. sou de Santarém no Pará e morei oito anos em São Luís do Maranhão, confesso que aprendi a gostar de coração desta terrinha, que a cada dia tem um nascer do sol diferente do outro.
    Acompanho diariamente as notícias desta querida terra, por isso, venho através deste, manifestar meu descontentamento em face dos últimos acontecimentos na esfera política do maranhão.
    Contudo, julgo-me com propriedade para falar do referido assunto; Primeiro porque não sou filiado a partido algum nesta cidade e segundo, porque minhas origens são de um outro lugar, ou seja, em únicas palavras sou alguém que consegue vêr a situação de longe.
    Passamos então a debate-la:
    * Sempre gostei da atuação política no maranhão, lá se tem a preocupação direta com o povo, coisa que em outro lugar não se nota, tocante a família sarney, é sabido os muitos anos de seu império neste lugar, neste momento, abro-me ao atrevimento de dizer que muita coisa existente hoje no maranhão, deve-se a este referido reinado, todavia, se não fosse aquela família seriam outros políticos, vez que existe no povo maranhense uma particularidade que não existe em lugar nenhum, ao menos segundo o meu entendimento: a preocupação que se tem pela imagem da cidade e também pela segurança e qualidade de vida dos seus moradores.
    * Não obstante, vive-se hordienamente, num Estado Democrático de Direito, em que o povo tem o direito de eleger seus representantes, e isso está sendo violado, nesta decisão de ontem e que vinha se estendo a dias, só existe um prejudicado, qual seja: a população. Imagino o cenário da cidade, parecendo envolta de um manto negro, pode-se observar até mesmo no semblante das pessoas nas ruas.(o caro leitor já observou?)
    * tocante ao Governador empossado pelo povo, só tenho uma coisa a salientar, fez igual os norte-americanos: "morrem secos, porém em pé", igualmente às àrvores que não se deixam cair no chão quando sofrem um certa queimada, com tal atitude mostrou-se um "cabra" corajoso, que não se conforma quando acha que teve um direito seu lesado, nesse sentido, se acreditado na ilicitude da DIGNISSÍMA decisão do Egrégio Tribunal, deve-se buscar até os últimos recursos para não entregar os pontos. Afinal nunca vi um maranhense entregar os pontos facilmente.
    * Por fim, acredito que a solução esteja na segunda eleição. Enquanto se luta por Justiça, faço meus votos de indignação, pois já não consigo achar que o sol esteja brilhando como antes no maranhão.

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  5. caro gilberto acho que dr jackson nao prescisa baixar o nivel como fez ontem fazendo um profissional ser quase agredido acho que ele prescisa sair de cabeca erguida como no caso da paraiba. e é presciso repensar o quanta coisa fez nesse 2 anos de governo quantos aliados ele esqueceu e enfim mil atrocidades que voce ja citou aki

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  6. O Tribunal do Arminio!
    Acobertado pelo Conselhão, CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
    Quem tem amigos não morre pagão!
    Justiça que segue.
    O advogado Francisco Barbosa vai recorrer da decisão do
    Conselho da Magistratura “por incompetência” para demitir a
    servidora concursada Simone Nejar, que denunciou nepotismo
    no Tribunal de Justiça gaúcho.
    Dr. Barbosa já foi vitima, da Organização do Arminio!
    Para a trabalhadora não EXISTE Direitos Humanos?
    Isto tudo ocorre no governo do SINDICALISTA.
    Esta vai repercutir nos jornais e sítes Internacionais.


    Uma no Cravo e Outra na ferradura!
    Mudamos tudo para continuar tudo como está!
    Assim os togados do Arminio continuam a negociar?
    Vladimir critica na CCJ do Senado novo instrumento recursal para Juizados
    “A criação de mais um instrumento recursal, rotulado de incidente de uniformização de jurisprudência, só vai atrasar a prestação jurisdicional, o que é muito ruim para o cidadão que busca a Justiça por meio dos Juizados Especiais”.
    A afirmação foi feita hoje (16) pelo vice-presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Vladimir Rossi Lourenço, ao participar de audiência pública no Senado para debater o Projeto de Lei da Câmara nº 16/07, que dispõe sobre a instituição de um mecanismo de uniformização
    de jurisprudência nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais brasileiros. A audiência foi realizada na Sala de Reuniões da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, em Brasília.
    Nada como uma legislação seletiva, confeccionada sob medida, para dar cobertura ás TRETAS, que foram aguardando nas gavetas, até poderem virar uma grana preta.
    E assim;
    Terceiro que deveriam ser de boa-fé, são os próprios laranjas, tudo previamente
    arquitetado entre advogados e togados.
    A quadrilha vai aperfeiçoando ás negociações, o ilegal passa a ser o legal.
    Negócio bom ninguém abre mão, SENTENÇA com um deságio de
    cem por cento é um NEGOCIÃO, que ninguém abre mão.
    Todos felizes vão embolsando conforme, participação na organização.
    A margem da lei, todos se locupletam!.
    Os caminhos são por demais conhecidos, é necessário ter o JUIZ certos no
    lugar certo e uma lei que de margem a interpretação.
    È o negócio da China!
    Todos que participam da organização acabam acobertados pela
    IMPUNIDADE da toga e não haverá ninguém possa desfazer.
    Será!

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