A greve de funcionários da Caema já está no seu segundo dia. Nesta terça-feira, representantes da categoria e dirigentes da Companhia voltam a negociar uma saída para o impasse. A principal reivindicação é a implantação do Plano de Cargos e Salários, com ajuste de salários para as mais diversas categorias funcionais. Pela proposta defendida pelo Sindicato, o impacto nos custos com pessoal será da ordem de 40%, elevando dos atuais R$ 9,8 milhões para R$ 13,5 milhões. Uma coisa inviável, visto que a arrecadação média gira em torno de 12 milhões. A Caema propõe redução do índice de impacto nos custos com pessoal para o patamar de 20%, sendo que o plano seria implantado à medida que a arrecadaçao crescesse. A implantação definitiva aconteceria quando a arrecadação chegasse aos R$ 16 milhões por mês. Pelas projeções, isso poderia acontecer em fevereiro de 2010. Acredito que, levando-se em consideração a atual situação financeira, o ideal seria implantar o PCS por etapas, conforme o aumento da arrecadação. A implementação de medidas definidas no Planejamento Estratégico, elaborado em parceria com técnicos da CAESB, de Brasília, irão garantir um aumento progressivo da arrecadação.
Volto a repetir que o momento não é de radicalizar, mas de buscar o entendimento, visando, acima de tudo, garantir a empregabilidade dos funcionários e sobrevivência da Caema como empresa pública, diante das ameaças de “privatização” que rondam as empresas de saneamento. Isso é sinônimo de desemprego. Acredito que, com a adoção de medidas rígidas na gestão, a Caema tem condições plenas de continuar existindo como empresa pública. O momento atual é de resgate da empresa. A direção, constituída de funcionários de carreira, está com o firme propósito de colocar a Caema entre as melhores do país. Não podemos permitir que forasteiros e mal-intencionados possam vir a tomar conta da empresa novamente. É o momento de mostrarmos que temos capacidade de conduzir os destinos da Companhia, pois ela é plenamente viável. O atual governo tem mostrado que está disposto a colaborar com esse processo de resgate, pois está viabilizando a captação de R$ 250 milhões para investimentos na melhoria dos sistemas de produção e distribuição de água. Isso tudo terá reflexo no aumento dos níveis de arrecadação. Além disso, o governo já banca a conta mensal de energia elétrica no valor de R$ 5 milhões, totalizando R$ 60 milhões por ano. Sem essa ajuda, a Caema já teria fechado as portas.
O momento, portanto, é de acreditarmos no trabalho comandado por João Moreira Lima, Cristovam Dervalmar, José Fernandes e Ivana Colvara, com o suporte do Secretário de Saúde, Ricardo Murad, defensor da Caema como empresa pública. Tenho acompanhado de perto os trabalhos no sentido de viabilizar a empresa, tornando-a autossustentável. São apenas cinco meses dessa nova gestão. Tempo insuficiente para corrigir todos os erros e desmandos do passado. Temos que aguardar um pouco mais para que os resultados possam aparecer. Graças às primeiras medidas na área comercial, os resultados começam a aparecer, com uma sensível melhora na arrecadação mensal. Precisamos dizer para o governo: Sim, enquanto funcionários, nós podemos contribuir para que a empresa melhore financeiramente e seja viável como empresa pública. Depois disso, tenho certeza, virão as melhorias salariais.
Neste momento, é hora de prevalecer o bom senso. Aceitar a implantação do PCS, conforme as condições da empresa, com prazos previamente definidos, será a melhor saída para todos. É hora de acreditar na boa vontade dos colegas de trabalho que estão no comando da empresa. O desafio é manter a Caema como empresa pública viável.
Na tarde desta terça-feira acontece mais uma rodada de negociações e espero que se chegue a um entendimento que contemple a categoria, mas dentro das reais condições financeiras da empresa.
Volto a repetir que o momento não é de radicalizar, mas de buscar o entendimento, visando, acima de tudo, garantir a empregabilidade dos funcionários e sobrevivência da Caema como empresa pública, diante das ameaças de “privatização” que rondam as empresas de saneamento. Isso é sinônimo de desemprego. Acredito que, com a adoção de medidas rígidas na gestão, a Caema tem condições plenas de continuar existindo como empresa pública. O momento atual é de resgate da empresa. A direção, constituída de funcionários de carreira, está com o firme propósito de colocar a Caema entre as melhores do país. Não podemos permitir que forasteiros e mal-intencionados possam vir a tomar conta da empresa novamente. É o momento de mostrarmos que temos capacidade de conduzir os destinos da Companhia, pois ela é plenamente viável. O atual governo tem mostrado que está disposto a colaborar com esse processo de resgate, pois está viabilizando a captação de R$ 250 milhões para investimentos na melhoria dos sistemas de produção e distribuição de água. Isso tudo terá reflexo no aumento dos níveis de arrecadação. Além disso, o governo já banca a conta mensal de energia elétrica no valor de R$ 5 milhões, totalizando R$ 60 milhões por ano. Sem essa ajuda, a Caema já teria fechado as portas.
O momento, portanto, é de acreditarmos no trabalho comandado por João Moreira Lima, Cristovam Dervalmar, José Fernandes e Ivana Colvara, com o suporte do Secretário de Saúde, Ricardo Murad, defensor da Caema como empresa pública. Tenho acompanhado de perto os trabalhos no sentido de viabilizar a empresa, tornando-a autossustentável. São apenas cinco meses dessa nova gestão. Tempo insuficiente para corrigir todos os erros e desmandos do passado. Temos que aguardar um pouco mais para que os resultados possam aparecer. Graças às primeiras medidas na área comercial, os resultados começam a aparecer, com uma sensível melhora na arrecadação mensal. Precisamos dizer para o governo: Sim, enquanto funcionários, nós podemos contribuir para que a empresa melhore financeiramente e seja viável como empresa pública. Depois disso, tenho certeza, virão as melhorias salariais.
Neste momento, é hora de prevalecer o bom senso. Aceitar a implantação do PCS, conforme as condições da empresa, com prazos previamente definidos, será a melhor saída para todos. É hora de acreditar na boa vontade dos colegas de trabalho que estão no comando da empresa. O desafio é manter a Caema como empresa pública viável.
Na tarde desta terça-feira acontece mais uma rodada de negociações e espero que se chegue a um entendimento que contemple a categoria, mas dentro das reais condições financeiras da empresa.
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