
Confesso que não tolero autoridade que só age depois que as aberrações são levadas ao conhecimento do público pelos meios de comunicação. Isso mostra a falta de planejamento para o policiamento da capital, não só no centro, mas também em diversos bairros, dominados por assaltantes e traficantes. Não bastam operações passageiras para produzirem cenas midiáticas.
Há necessidade de permanência de policias nas ruas. A violência não dá trégua. A criminalidade bate à porta de todos os cidadãos desta cidade, independente da condição financeira, ou do bairro em que resida. O poder público não pode permanecer de braços cruzados diante dessa realidade assustadora.
Ao contrário do que muitos imaginam, de que o centro só tem vida de segunda à sexta, por conta do movimento no comércio, centenas de famílias habitam casas e casarões residenciais. Geralmente são pessoas que se recusam a vender seus imóveis para residir em outras áreas. Essas, desprovidas de segurança, tornam-se presas fáceis para assaltantes que encontravam território livre para agir. Espera-se que essa iniciativa da polícia seja duradoura. Que as Igrejas e monumentos possam ser reabertos. Que as famílias se sintam mais seguras. Que os turistas não levem consigo as marcas da insegurança da cidade patrimônio cultural da humanidade.
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