terça-feira, 1 de junho de 2010

DA FOLHA DE SÃO PAULO: GOVERNO ATUA PARA PT APOIAR ROSEANA

O governo federal interveio para assegurar o apoio do PT à reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB). O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) se reuniu nas últimas semanas com dois dirigentes petistas do Maranhão para tratar do assunto, segundo a Folha apurou.


O esforço tem como objetivo rever a decisão do partido no Estado em apoiar a candidatura de Flávio Dino (PCdoB) sem a necessidade de uma intervenção. O PT tenta evitar problemas à aliança nacional do partido com o PMDB em torno da pré-candidata Dilma Rousseff.


Alexandre Padilh (foto)a entrou em campo logo após o PT ter decidido por 87 a 85 votos que iria apoiar a candidatura do PC do B, no fim de março. Uma das pessoas que Padilha procurou para tentar reverter o apoio ao comunista foi seu amigo Marcio Jardim. “Ele tem ascensão sobre mim, mas jamais me faria essa proposta [de mudar de lado]“, disse Jardim. Padilha nega a conversa.

O ministro também tratou do assunto com o ex-deputado federal Washington Luiz. “O que a direção nacional do PT me fala e o próprio ministro Padilha é que gostariam que nós resolvêssemos a questão aqui [pelo Maranhão] porque é melhor, menos ônus para eles fazerem essa pressão junto ao partido do Estado”, afirmou Luz.


Padilha confirma o encontro com Luiz, mas nega ter falado sobre o Maranhão. No dia seguinte à reunião entre Padilha e Luiz, em 12 de maio, o ex-deputado começou a coletar as assinaturas para o abaixo-assinado em favor de Roseana.

Jogando a toalha


O deputado Flávio Dino (PCdoB disse que, mesmo que perca o apoio formal do partido, manterá o apoio da militância e das lideranças petistas maranhenses. Ele afirma que manterá sua pré-candidatura mesmo que perca o apoio formal do PT-MA e que manterá seu palanque aberto à Dilma no Estado. “O que está em disputa não são os petistas, e sim o PT. Os petistas – a militância, os vereadores, as lideranças e os sindicalistas – estão conosco. O apoio formal do PT é um disputa política e jurídica”, disse Dino.


(Com informações da Folha de S.Paulo)

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