quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

OPERAÇÃO ASTIAGES: POLÍCIA FEDERAL CONTINUA BUSCAS PARA PRENDER O PREFEITO DE BARRA DO CORDA

Principais alvos da operação deflagrada pela Polícia Federal, Manoel Mariano de Sousa, o Nenzim, prefeito de Barra do Corda, e sua esposa, continuam foragidos.

A Operação da Polícia Federal do Maranhão foi batizada de Astiages, que significa 'o saqueador de cidades'.

Os procurados são acusados de desvio de recursos públicos.

Já foram cumpridos, até o momento, nove mandados de busca e apreensão. Já foram recolhidos pela PF um helicóptero, um avião, carros de luxo, joias e uma caixa repleta de relógios de luxo.

A Operação Astiages é comandada pelo delegado Victor Emannuel Mesquita, e é cumprida com policiais do Maranhão, Piauí e Brasília.

Entenda o caso

O Tribunal Regional Federal, com sede em Brasília, foi que decretou a prisão do prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa, o Nenzim, como ele é mais conhecido.

O TRF acatou pedido do Ministério Público Federal por causa de denúncias de desvios de recursos dos programas federais. O processo vem rolando há alguns anos.

O pedido foi através de uma carta precatória com ordem de prisão. Nenzim permanece foragido. Desde o início do ano ele não tem mais comparecido ao município que administra.

De acordo com a assessoria do Tribunal de Contas da União Manoel Mariano Souza foi condenado a devolver R$ 1.624.238,86 aos cofres do Tesouro Nacional, por não comprovar a correta aplicação de recursos públicos federais repassados ao município.

Além de o parecer técnico verificar a inexecução de vários itens, modificações previamente não autorizadas e suposta realização de serviços não previstos, nenhum dos 15 cheques mencionados na relação de pagamentos tinham como destinatária a empresa de construção contratada, Ecinza Engenharia Mecânica Ltda. Os beneficiários dos pagamentos eram a própria prefeitura e o filho de Nenzim, que foi secretário de obras na primeira gestão dele como prefeito.

A verba foi transferida, por convênio, para obras de contenção de encostas e recuperação de áreas degradadas no município. Souza ainda terá de pagar multa de R$ 70 mil, também aos cofres do Tesouro Nacional em 15 dias. A empresa de construção foi declarada inidônea, pelo prazo de cinco anos.

A cobrança judicial da dívida foi autorizada. Cópia da documentação foi encaminhada à Procuradoria da República no Maranhão para adoção das providências cabíveis. Cabe recurso da decisão. O ministro Augusto Sherman Cavalcanti foi o relator do processo.

Mais recentemente, a prefeitura de Barra do Corda apareceu para ser contemplada por emendas parlamentares que serão para aplicar na infraestrutura de turismo da cidade, ao valor de mais de R$ 8 milhões.

Existe desconfiança de que lobistas autuaram em favor da prefeitura para que as emendas empenhadas pelo Ministério do Turismo sejam despejadas nos cofres daquela cidade.


Permanecem foragidos o prefeito Manoel Mariano Sousa, o Nenzin, sua esposa Francisca de Teles Sousa,  João Batista Magalhães (lobista), ex-assessor do vice-governador Washington Oliveira, quando este exercia o mandato de deputado federal no lugar do titular da vaga, Waldir Maranhão.

Um comentário:

  1. madera neles... esse filho do prefeito merece ficar preso muito tempo, esse sim é um genuino ladrão, eu só quero saber porque não vão atras do outro que é Deputado, esse sim é que é LADRÂO mesmo...

    CADEIA NELES...

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