O empresário Wagner Neto procurou o Imirante.com para contar a sua versão da confusão acontecida durante a manhã da sexta, em frente ao Sistema Mirante, na avenida Ana Jansen, na qual o funcionário da TV Mirante, Álvaro Júnior, saiu machucado. Wagner fala sobre a sua situação e nega veementemente ter agredido o técnico de Engenharia da TV.
“Não bati em ninguém, não chamei ninguém para brigar, não desafiei ninguém para brigar. Talvez tenha xingado apenas uma mulher que estava me chamando de “playboizinho assassino”, e eu disse ‘que isso, nem me conhece! Tá louca!’, falei para ela”.
Wagner Neto, na porta, de camisa regata |
Wagner Neto contou que na noite de quinta-feira (4), estava em uma reunião na casa do amigo Lucas Osterno Aguiar, proprietário do carro no qual estavam os três jovens envolvidos na confusão. “Nós estávamos assistindo o jogo de futebol, São Paulo e Bahia, na casa do Lucas. Ficamos lá até mais tarde, jogando baralho. Acabamos dormindo lá. Quando eu acordei, pedi para o Lucas, que é o meu amigo, ele me dar carona. Ele disse que não, que estava com sono. Eu convenci, então, eles (Thiago e Igor), a me levarem em casa, com a proposta de tomar café da manhã no Praia Mar, que é da minha mãe. Eu tinha que vir para casa, porque eu tinha que trabalhar”.
De acordo com Wagner, eles estavam passando pela avenida Ana Jansen, depois do café da manhã, em direção à casa dele, quando o carro que Álvaro Júnio dirigia, parou em frente à empresa. “Na hora que estávamos passando, o carro veio e deu uma freada brusca. Virou para a direita e parou, trancando o nosso carro. Mas nada absurdo. Só que aí, o que estava dirigindo, o Thiago, buzinou, aquela buzinadinha de alerta. O que estava na frente (Álvaro Júnior), botou o braço para fora do carro, perguntando o que a gente queria. A gente não queria nada. A gente só queria passar dele, porque tinha carro do lado esquerdo, e a gente tinha que esperar os carros passarem para poder sair”.
A confusão, segundo o jovem, começou com Álvaro Júnior saindo do carro e seguindo na direção do carro em que eles estavam. “Eu acho que ele achou que a gente estava atrás dele para criar confusão, porque ele desceu do carro e veio para cima do nosso carro. [...] Não sei o que tinha acontecido com ele, porque ele já estava tão zangado”.
Wagner Neto completa. “E quando ele veio de lá, o motorista do carro que eu estava, o Thiago, também saiu. Eles se esquentaram, discussão de trânsito mesmo. E quando eles se encontraram, que eu pensei que eles iam discutir, conversando, gritar um com outro, não, eles já partiram para pancadaria um com o outro. Mas quem começou foi o outro (Álvaro)”.
O empresário Wagner Neto relata que, ao contrário dos comentários e do testemunho de Álvaro Júnior, ele não tentou bater em ninguém. “Quando eu vi a briga. Eu vi onde eu tava, eu pensei ‘cara, eu não posso ficar aqui no meio de uma confusão de uma briga’. Eu desci do carro para separar a briga. Inclusive, o Álvaro, na entrevista, deu a entender que eu o segurei para o outro bater. Eu não segurei. Pelo amor de Deus, isso é coisa de colégio. Não! Eu o segurei e falei ‘pelo amor de Deus, vai para o teu carro’. Tenho certeza que se ele me olhar, ele vai assumir que eu disse isso para ele. Só que o Thiago estava atrás de mim e ficou tentando chutá-lo [...] Depois disso, ele saiu por alguns segundos e voltou me ameaçando com uma chave de fenda, mas sai pulando para trás”.
Imagens
Sobre os momentos registrados por um dos cinegrafistas da TV Mirante, já na parte final da confusão, Wagner rechaça os comentários de que ele estaria sobre o efeito de bebidas alcoólicas ou de drogas. “Eu bebo, mas na quinta-feira, na casa do Lucas, eu não bebi! Eu tinha que trabalhar de manhã. [...] Eu não sou um vândalo. Eu trabalho. Eu não sou vagabundo. Não sou de gangue. Não estava “cheiradasso” como disseram. Foi uma confusão de trânsito. Uma coisa que era simples, que foi tomando uma proporção gigante”.
Diante das imagens que foram publicadas pelo Imirante.com e veiculadas na TV Mirante, Wagner Neto afirma que os momentos em que ele aparece ele está tentando parar a confusão. “A minha imagem que está todo mundo dizendo que eu estava fora de mim, eu não estava fora de mim, eu tinha acabado de acordar, depois de uma noite mal dormida. Eu estava pedindo para o cinegrafista parar de filmar. Ali já era a segunda vez que eu pedia. A minha atitude, expressão era assim de dizer ‘poxa, de novo, filmando de novo!’. Eu estava desacreditando. Eu sabia o que ia acontecer”.
Para Wagner Neto, a maneira como as imagens foram publicadas, desfavoreceram os três. Ele reconhece que a briga foi errada, sem necessidade, mas diz que o amigo, Thiago, ficou revoltado. “A questão toda é que aconteceu uma briga. Errada, claro. Muita gente está dizendo que eu sou baderneiro, que eu vivo em briga. Não sei onde foi que me viram envolvido em briga. Os dois (Thiago e Álvaro) foram culpados. O Thiago estava revoltado, porque quem começou a briga foi o outro, e o cinegrafista não filmou em nenhum momento ele, só o Thiago, só a gente”.
Amizades
Para o Imirante.com, Wagner Neto revelou que a amizade com Thiago Cajueiro não é das mais fortes. “Eu conheço o Thiago, mas não tenho costume de ligar para ele para sair, não tenho costume de andar com ele, não me olham em festas com ele, não vão me ver chegando em algum lugar com ele”.
Os laços de amizade, segundo Wagner, são com Lucas Aguiar, proprietário do carro. “Eles estavam na casa do Lucas, como de outras vezes. Estávamos reunidos para assistir ao jogo do São Paulo”.
Sobre o Igor, o terceiro jovem envolvido, ele diz não se relacionar. “Já o vi outras vezes em reuniões dessa, mas não tenho relação de amizade com ele. Apenas pedi carona, para eles me levarem em casa”, completou.
Wagner Neto disse, ainda, que prestará o depoimento à polícia e esclarecerá a sua versão da confusão.
Fonte: Imirante
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