sexta-feira, 5 de agosto de 2011

VIA EXPRESSA: Castelo usa a blitz urbana na guerra contra o governo do Estado

Gilberto Lima
Editor do Blog


O pelotão de elite do prefeito João Castelo, a chamada Blitz Urbana, comandou a operação de desmonte do início das obras da Via Expressa, principal obra do governo do Estado para São Luís. A operação foi realizada na manhã desta sexta-feira, no momento em que a empresa Edeconcil trabalhava no início da obra, em frente ao Jaracati Shopping.

Com diversas viaturas, os “policiais” da Blitz Urbana chegaram intimidando e determinando a retirada de todo o material que estava no local. Queriam levar até as máquinas da empresa. A alegação para tal operação seroa a falta de alvará da Prefeitura autorizando a obra. O secretário da infraestrutura do Estado, Max Barros, explicou que o problema da não liberação da obra é da própria Prefeitura, pois o pedido foi encaminhado há mais de um mês. O secretário explicou que, mesmo contra a vontade do prefeito João Castelo, a obra vai ter continuidade, pois se trata de uma BR, e não uma rodovia municipal.

Diante dessa clara demonstração de força, no sentido de intimidar o governo do Estado, o prefeito Castelo pode ter deflagrado uma verdadeira guerra.

O governo não se intimidou com a ação intempestiva e truculenta e retomou as obras da Via Expressa na tarde desta sexta-feira, contando com o apoio da Polícia Militar. A medida foi adotada para que a obra não sofra nenhum atraso, pois o objetivo é entregá-la até setembro de 2012, por ocasião do aniversário de 400 anos de São Luís. A ação de retomada os trabalhos foi acompanhada por Max Barros.

O que está em jogo é disputa eleitoral do próximo ano. Em baixa junto à população, pela administração desastrosa, João Castelo teme que, com a Via Expressa, o governo se oxigene para turbinar um provável candidato à Prefeitura. Por outro lado, Castelo pode estar querendo se vingar do que ele chama de “perseguição política” para a não construção do Socorrão III, bandeira de sua campanha. A obra continua embargada por conta da escolha do local para construção, o Rangedor, área de preservação ambiental. O alcaide suspeita que seja alguma armação de seus adversários.

Acredito que barrar à força uma obra só por birra, por vingança, não vai contar pontos para a administração municipal. Ao contrário, revela, mais uma vez, o lado truculento e intolerante de um prefeito que carrega o ranço do autoritarismo. Castelo é o símbolo da arrogância e da prepotência. Por esses seus arroubos pode estar caminhando para o abismo político. 
Com apoio da polícia, governo retoma a a obra da Via Expressa
Fotos de Nestor Bezerra

2 comentários:

  1. É! Castelo esperou a sua vez! A prefeitura já era pra ter nosso "Centro Administrativo". Como se ver em outras capitais: o cidadão não precisa se deslocar, tanto - para resolver problemas conjugados junto à administração municipal. Na realidade, temos que pensar que trânsito “mexe” com velocidade média (Engenharia de Trânsito)-, então essa Via Expressa vai jorrar veículos para o engarrafamento do Ipase. - que já não pequeno.Quer uma explicação ! Tomemos como exemplo a construção do viaduto do Calhau: os veículos passaram mais rápido por lá. Porém, engarrafou no "Garden"/retorno Cohama. Aí, foi feito - por necessidade um elevado. Continuou passando rápido demais... Os motoras pararam em fila indiana na Cohab (retorno São Luis Rei de França); novo elevado! Elevando o número de motorizados no retorno da Forquilha. E pela primeira vez na Estória Roseana Sarney não quis que fosse feito uma elevação (todos sabem porque) na mesma avenida - que só muda de nome -, ora! Se fosse viabilizado essa proeminência viária, os mesmo veículos, aos invés de solução; encontrariam obstáculos numa sequência: Mateus/Operária; São Cristovão e/ou Anil/São Cristovão-Rodoviária. Todos esses caminhos levariam ao viaduto do Café. Sendo que esse trevo vomitaria veículos para os indigestos trânsitos do João Paulo e Alemanha. E o centro da City? Tudo tem que ser calculado e executado continuamente. Essa Via Expressa vai deixar muito ludovicense barrado na porta da festa dos 400 amos São Luis.

    Marco Antonio Carvalho Diniz

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  2. É sempre assim, um Governo Estadual inoperante contra uma Prefeitura "zero à esquerda". Advinha quem sai perdendo?

    Abraços Gilberto

    Marcone.

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